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Como e quando regar suas orquídeas

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Como regar suas orquídeas

Pode parecer estranho – ou incrível – mas um dos fatores que mais matam orquídeas no cultivo doméstico é a rega incorreta. E pior, normalmente as pessoas pecam pelo excesso de água, ou seja, é muito mais fácil matar uma orquídea afogada do que de sede. Por isso, é muito importante saber regar suas orquídeas.

Dois componentes são fundamentais para uma rega adequada: quando e como. A grande maioria das orquídeas cultivadas com fins comerciais são epífitas (clique aqui para ler sobre as orquídeas epífitas), ou seja, que crescem em árvores acima do solo e onde a luz é mais abundante. Ou seja, estas plantas são adaptadas para ter as suas raízes expostas à luz, ao ar e a água.

As raízes das epífitas precisam de ar por uma razão bastante óbvia: o núcleo central da raiz de uma orquídea é coberto com um material esponjoso chamado velame. O velame apresenta espaços e canais microscópicos em seu interior, onde usualmente aloja-se um fungo conhecido como micorriza, responsável pela decomposição da matéria orgânica presente no meio em que as epífitas vivem em sais minerais que podem ser absorvidos pelas plantas. Quando o velame permanece molhado por muito tempo, o núcleo central sufoca e começa a apodrecer. Uma vez que as raízes começam a apodrecer, a planta não pode mais absorver água corretamente e uma série de problemas começam. Na pior das hipóteses, a podridão da raiz vai se espalhar para cima, ou seja, para o rizoma e causar a morte da planta. Em outros casos, a perda de raízes impede a planta de absorver água suficiente para se manter em bom estado e as folhas vão assumir uma aparência enrugada.

Infelizmente, os sintomas de excesso e falta de rega são superficialmente semelhantes. Aí, normalmente tendemos a aumentar a rega em vez de inspecionar as raízes e verificar o que realmente a planta precisa. Se a raiz estiver com uma coloração marrom, ela está com excesso de água. Por outro lado, se ela estiver branca ou cinza, ela está seca.

Quando eu devo regar minha orquídea?

Via de regra, as orquídeas devem ser regadas apenas quando estão secas. Esta regra aplica-se à todas as orquídeas, porém com ligeiras variações, dependendo se a sua planta tem pseudobulbos ou não. Pseudobulbos são estruturas espessadas, preenchidas por parênquima aquífero, com funções de armazenamento de água e regulação do metabolismo de síntese de carboidratos na orquídea.

Em orquídeas com pseudobulbos, como Cattleyas e Oncidiums, você pode deixar a planta secar completamente entre as regas, visto que elas acabam armazenando água em sua estrutura. Para orquídeas sem órgãos de armazenamento de água, como Phalaenopsis e Vandas, você deverá regá-las antes que elas fiquem secas por completo. Este caso pode significar regas diárias em meses quentes de verão. Para efeito de análise, Vandas e Ascocendas devidamente irrigadas terão sempre um crescimento ativo das pontas das raízes. Por outro lado, se a planta não estiver sendo irrigada corretamente, as raízes secarão e parecerão seladas.

Infelizmente, não há uma fórmula mágica para determinar a forma e a periodicidade da rega de uma orquídea que está plantada em um vaso, pois cada planta tem uma área e uma forma de crescimento diferente. Além disto, fatores externos, como a umidade, o movimento do ar, o substrato (tipo e idade – clique aqui para saber mais) e os níveis de luz, desempenham um importante papel neste processo.

Mesmo assim, algumas dicas poderão ajudá-lo a determinar o momento certo de regar uma orquídea plantada em um vaso:

  • a superfície do substrato irá parecer seca;
  • o vaso está muito leve (quando molhado um vaso fica muito mais pesado);
    vasos de barro estarão secos;
  • ao colocar um palito de madeira no substrato, este sairá quase seco. Em caso de dúvida, coloque o dedo no substrato e sinta se haverá umidade. Neste caso, tome cuidado para não causar dano à orquídea;
  • por fim, lembre-se que substrato novos secam mais rapidamente, substrato mais velhos tendem a demorar mais para secar.

 

 
 
 
 
 
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Como faço para irrigar minha orquídea?

Como regar é tão importante para a planta como quando a regá-la.

Quando as orquídeas são regadas, elas devem ser molhadas copiosamente. A água deve ser fornecida até que os furos de drenagem dos vasos comecem a expulsar a água de forma tão abundante quanto a quantidade que está sendo fornecida à ela. Isto tem um motivo. Primeiramente, a rega abundante é necessária para alocar todo o substrato no vaso, de modo a ele ficar menos solto, evitando assim danificar raízes. Além disso, uma rega vigorosa ajuda a lavar os sais que naturalmente acumulam no substrato com os fertilizantes aplicados para o bom crescimento da planta. Por fim, esta é uma excelente oportunidade de examinar como o substrato está se comportando. Se a água não passar rapidamente pelo vaso e sair pelos furos de drenagem, o substrato pode estar muito denso e você corre o risco de matar sua orquídea ou de fome ou asfixiada. Se sair muito pó de substrato (algo parecido com terra na maioria das vezes), é hora de replantar sua orquídea. Se quiser saber mais sobre como replantar sua orquídea, clique aqui! Lembre-se sempre de regar abundantemente suas plantas pelo menos uma vez por mês.

Já as plantas que são cultivadas em vasos sem substrato adicional ou de forma aérea, como as Vandas, necessitam de outro tipo de cuidados. Em primeiro lugar, evite regar as orquídeas em baldes de água. Esta prática prolifera muito facilmente as doenças porque, se uma planta tem uma doença, todos as outras que forem mergulhadas no mesmo balde estarão expostas à mesma doença.

Por fim, outra dica valiosa: duas regas separadas por alguns minutos de intervalo são muito mais eficazes do que uma irrigação mais demorada. Isto porque, uma vez que a água corre para a planta, as raízes terão absorvido essencialmente todo o possível naquele momento e o excesso de água simplesmente escorre para o chão. A técnica mais apropriada é regar suas plantas e, alguns minutos mais tarde, molhá-las de novo, sempre começando com a primeira planta que você molhou. Isto dará o tempo necessário para que as raízes da última planta regada absorvam a água antes de serem molhadas novamente. Raízes saturadas de água apresentam uma cor sólida, enquanto as não saturadas parecerão manchadas.

Abraços!

O fascinante mundo dos Bulbophyllum – dicas de cultivo

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Antes de entender como cultivar Bulbophyllum, é importante como funcionam seus habitats. Ou pelo menos um deles, o asiático. O continente asiático apresenta muitos contrastes climáticos. O norte de seu território é coroado pelo Círculo Polar Ártico e ao sul pelo Equador. Devido à variação de altitude, o continente asiático possui desde climas quentes até o mais frio. O relevo também é outro fator de grande influência, pois as montanhas e planaltos fazem as médias térmicas diminuírem, o que justifica o aparecimento de neves eternas. Os ventos contribuem bastante na distribuição das chuvas, principalmente no sul e sudeste asiático, onde sopram as monções.

orquideas-eco-br-clima-asiatico

Na Ásia existem os seguintes tipos climáticos:

Clima equatorial

Compreende a estreita faixa próxima ao equador, como a Península Malais, Península da Indochina, uma parte da Índia e das ilhas Sumatra, Borneou, Nova Guiné e Filipinas. Devido às altas temperaturas e a umidade, a Ásia Equatorial e a Ásia das Monções possuem uma vegetação original densa e com árvores de grande porte. A savana aparece nas áreas próximas às florestas tropicais e equatoriais. Onde as temperaturas anuais possuem média de 25°C a 27°C. É um clima quente chuvoso, com umidade relativa em torno de 80%.

orquideas-eco-br-clima-equatorial

Clima subtropical

Ocorre em áreas do território chinês, Coreia do Norte, Coreia do Sul e no Japão. Estas florestas sofrem intensa exploração e ocupação humana e assim cada vez mais vamos perdendo espaços ricos de diversidade da fauna e principalmente a flora assim afetando a área onde os Bulbophyllum vegetam.

orquideas-eco-br-clima-subtropical

Como cultivar Bulbophyllum?

O cultivo de Bulbophyllum provenientes da ásia precisa, em grande parte, de boa claridade. Entretanto, não deve ser direta. Normalmente, 40% a 70% luminosidade é suficiente. Os meus, em sua grande maioria, estão em 50%. O ambiente deve estar constantemente úmido, quente e com boa ventilação.

Que substrato usar?

Depois de achar o local certo, a escolha do substrato correto é primordial para auxiliar no desenvolvimento dos Bulbophyllum. Eu uso musgo em 95% da minha coleção, pois meu ambiente é muito seco. Entretanto, cada planta tem suas necessidades e isto varia de ambiente para ambiente, então devemos observar cuidadosamente cada uma ser plantada. Além do musgo, os Bulbophyllum podem ser plantados em xaxim, pinus, macadâmia e também em um mix desses substratos. Se quiser ler mais sobre alguns destes substratos, clique aqui!

Onde plantar?

Existem várias formas (ou vasos, como queira chamar) para plantar Bulbophyllum. Se quiser ler mais sobre vasos, clique aqui. As imagens abaixo mostram alguns destes métodos:

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Torre – foto e criação Marcelo Invernizzi

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Cachepot

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Leque: recomendo para ambientes com umidade elevada ou plantas que não gostam de muita umidade.

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Placa ou palito de xaxim: com o passar do tempo começa a ficar rígido, seco e acido. Com isto, a planta começa a definhar. Particularmente não gosto de usar.

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Vaso de plástico: devido aos espaçados rizomas dos Bulbophyllum, estes rapidamente saem do vaso.

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Bisnaga de tela e pet: quando plantadas assim desenvolvem bem, porém a estética não é seu forte.

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Cuia: normalmente as utilizo antes dos pratos, quando as plantas são pequenas.

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Prato

Dicas de plantio

De todos os exemplos citados acima, o que mais gosto para cultivar os Bulbophyllum são os pratos. Vou mostrar como faço:

1º passo – Materiais necessários

  • A orquídea, obviamente. Vou utilizar um Bulbophyllum lilacinum;
  • Prato;
  • Musgo;
  • Faca ou tesoura com ponta (cuidado ao utilizar ambos);
  • E, se for pendurará-la, um suporte; Aqui uso o de plástico mesmo.

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Materiais necessários

2º passo

Faça de 10 a 15 furos conforme o tamanho do prato. Não precisa colocar brita como material de drenagem, pois o prato é e baixo. Os furos são grandes, do tamanho da ponta de um dedo, assim não há retenção de água e não há o risco do mosquito da dengue colocar seus ovos.

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Furos no prato

3º passo

Forre o fundo do prato com o musgo e coloque a orquídea próximo da borda, sem desfazer o “torrão”, e preencha o restante do prato com musgo sem compactar.

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Colocação do musgo

4º passo

Após colocar o musgo no prato e escorar a planta se necessário, coloque o suporte, a identificação e a acomode em um cantinho adequado no seu orquidário. No caso do Bulbophyllum lilacinum, utilizo um sombreamento de 50%.

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Pronto!

Abraços!

Como utilizar óleo de neem nas orquídeas

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Muitas são as receitas mágicas que podemos aplicar em nosso cultivo para resolver problemas e assim ter uma coleção de orquídeas mais saudável. Inclusive, aqui mesmo no site já publiquei algumas que certamente podem ajudar naquele momento de necessidade, como por exemplo nestas receitas caseiras para eliminar as pragas de suas orquídeas. Entretanto, uma das ferramentas mais utilizadas pelos orquidófilos é o famoso óleo de neem – ou nim.

O óleo de neem é extraído de uma árvore chamada Azadirachta índica. Esta árvore, conhecida há mais de 2000 anos na Índia e também em outros países do Oriente, possui propriedades medicinais muito importantes para à saúde do homem, dos animais e das plantas. Por isto, seu uso é muito comum e antigo. Na Azadirachta índica é possível encontrar mais de uma centena de compostos bioativos, dentre os quais mais de 50 são compostos terpenoides de ação eficaz contra os insetos. Todas as partes da planta podem ser aproveitadas para a extração destes compostos tóxicos, porém no fruto é onde encontramos a maior concentração.

Como atua

O principal componente do óleo de neem é a azadiractina. Estudos científicos comprovam que o neem, seja em óleo ou pó, possui propriedades repelentes, antialimentar, antissépticas, antioxidantes, antivirais, bactericidas, antifúngicas, inseticida, acaricida, nematicidae, reguladora de crescimento e até espermicidas. Sua natureza faz com que ele não deixe resíduos tóxicos e nem contamine o ambiente. A consequência disto é que os extratos de neem são mundialmente reconhecidos e aprovados para uso em cultivos orgânicos.

Falando mais especificamente do cultivo de orquídeas e suas doenças, o óleo de neem causa distúrbios fisiológicos nas pragas, alterando o seu desenvolvimento e funcionalidade, agindo também sobre os processos reprodutivos, sobre a inibição do seu crescimento, desenvolvimento e da mobilidade do parasita, além de apresentar efeito repelente. Entretanto, o neem não causa a morte imediata dos insetos como muitos pensam – e até reclamam achando que não funciona. Sua ação começa algumas horas após a aplicação e pode se prolongar por vários dias. Isso acontece porque essa substância age seletivamente em cada tipo de inseto, atingindo as suas funções vitais de forma diferenciada. Para se ter uma ideia do poder do neem, eis mais alguns de seus efeitos sobre as pragas:

  • Controle da metamorfose das diversas fases de vida dos insetos – larvas, pupa e adultos;
  • Repelente de larvas e insetos adultos;
  • Impede a comunicação sexual dos insetos;
  • Esteriliza insetos adultos;
  • Envenena larvas e ovos;
  • Inibe a alimentação dos insetos;
  • Bloqueio da muda de larvas para ninfas;
  • Bloqueio da habilidade de deglutir, isso é redução da mobilidade intestinal dos insetos;
  • Não contamina os inimigos naturais das pragas.

Como usar

Aqui em casa tenho usado pouco o neem pois, misteriosamente, depois que reformei o orquidário, as pragas sumiram. Tá, exceto os pulgões. Estes nunca me dão trégua. Enfim, quando uso o neem procuro adquirir um óleo de boa procedência e tenho duas formas de usá-lo, preventivamente ou para tratamento.

Se eu estiver aplicando apenas para prevenção, faço uma solução utilizando 1 ml do óleo de neem para cada um litro de água. Por outro lado, se eu estiver utilizando para tratamento de alguma praga, tenho feito soluções com cerca de 3 ml a 6 ml de óleo de neem para litro de água, dependendo do grau de infestação. Faço a pulverização desta solução quinzenalmente, normalmente alternadamente à minha aplicação de fertilizantes. Segundo alguns colegas que entendem do assunto, a dosagem máxima de neem não deve ultrapassar 10 ml para cada litro de água.

Alguns colegas adicionam sabão – detergente mesmo – à mistura afim de aumentar sua eficiência e raio de ação. Se quiser adicionar o detergente, coloque cerca de 5 a 7 ml para cada litro de água.

É importante salientar que a aplicação da solução de neem deve ser sempre realizada ao final da tarde, de preferência sem Sol. Isto é indicado porque o óleo de neem é fotossensível, consequentemente, quanto menos luz, melhor será sua ação. Além disto, é importante realizar a aplicação depois da rega, afim de espalhar melhor o produto. Por fim, evite borrifar de forma a deixar a planta pingando, pois o acúmulo de óleo e sabão pode queimar as pontas das folhas onde fica o excesso.

Riscos

No que tange aos riscos ambientais, o neem é uma espécie exótica com características de invasora aqui no Brasil, podendo ser prejudicial à flora e a fauna local. Entretanto, especialistas nessa espécie de árvore destacam que o neem também está sendo utilizado em áreas que sofreram processo de desertificação e em projetos de reflorestamento, em substituição ao pinus e ao eucalipto, pois seus frutos atraem os animais. Em contrapartida, o pólen do neem demonstra ter uma capacidade tóxica sobre determinados tipos de abelhas. Já para os seres humanos, pode causar aborto, infertilidade e baixo nível de açúcar no sangue. Para as crianças pequenas, o óleo de neem é tóxico e pode levar à morte.

Referências

  • remedio-caseiro.com
  • wikipedia.org
  • ecycle.com.br
  • neemfoundation.org

Abraços!

Tempo de maturação das cápsulas de sementes de orquídeas

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Informação nunca é demais.

Se você é daqueles que se aventuram com as cápsulas de orquídeas, sabe que cada espécie tem um tempo de maturação para que as sementes estejam prontas para a semeadura. Se estiver muito cedo, não brotam. Se estiver muito tarde, a cápsula estoura e você perde as sementes.

Para ajudar, eis uma tabela com o tempo de maturação das cápsulas de sementes de algumas espécies de orquídeas. Utilize as setas para navegar entre as páginas da tabela e, se necessário, o campo pesquisar para filtrar melhor os resultados. Divirta-se!

GêneroEspécieTempo
Adaaurantiaca200 dias
Aerangisarticulata5 - 6 meses
Aerangisbiloba270 - 280 dias
Aerangisbrachycarpa5 - 6 meses
Aerangiscalligera5 - 6 meses
Aerangiscitrata4 - 5 meses
Aerangisclavigera4 - 5 meses
Aerangiscoriacea5 - 6 meses
Aerangiscryptodon5 - 6 meses
Aerangiscurnowiana4 - 5 meses
Aerangisdecaryana4 - 5 meses
Aerangisdistincta240-260 dias
Aerangisellisii130 dias
Aerangisellisii5 - 6 meses
Aerangisfastuosa3 - 4 meses
Aerangisflabilifolia5 - 6 meses
Aerangisfuscata5 - 6 meses
Aerangishyaloides4 - 5 meses
Aerangiskirkii350 dias
Aerangiskirkii4 - 5 meses
Aerangiskotschyana5 - 6 meses
Aerangislaurentii5 - 6 meses
Aerangismodesta4 - 5 meses
Aerangismystacidii5 - 6 meses
Aerangisplatyphylla5 - 6 meses
Aerangisrhodosticta3 meses
Aerangissomalensis5 - 6 meses
Aerangisstylosa4 - 5 meses
Aerangisthompsonii5 - 6 meses
Aerangisugandensis3 - 4 meses
Aerangisumbonata4 - 5 meses
Aerangisverdickii5 - 6 meses
Aeranthesarachnites5 - 6 meses
Aeranthesdenticulata5 - 6 meses
Aeranthesfilipes6 meses
Aeranthesgrandiflora5 - 7 meses
Aerantheshenrici160 dias
Aerantheshenrici5 - 7 meses
Aeranthesimerinensis5 - 7 meses
Aerantheslongipes180 dias
Aerantheslongipes6 meses
Aeranthesneoperrieri6 - 7 meses
Aeranthesramosa160 dias
Aeranthesramosa5 - 7 meses
Aeridescrassifolia200 dias
Aeridesfalcata245 dias
Aeridesmultiflora260 dias
Aeridesodorata150-180 dias
Aeridesringens (radicosa)110 dias
Aeridesspp.150-180 dias
Amesiellaphillipenensis220 dias
Angraecumarachnites6 meses
Angraecumbicallosum9 - 11meses
Angraecumbreve9 - 11meses
Angraecumcomorense5 - 6 meses
Angraecumcompactum9 - 11meses
Angraecumcuculatum5 - 6 meses
Angraecumdidieri9 - 11meses
Angraecumeberneum5 - 6 meses
Angraecumelephantinum9 - 11meses
Angraecumequitans5 - 7 meses
Angraecumflorulentum5 - 7 meses
Angraecumgerminyanum5 - 6 meses
Angraecumgiryamae5 - 6 meses
Angraecumhumbertii5 - 7 meses
Angraecumleonis6 - 8 meses
Angraecumlongicalcar200-220 dias
Angraecumlongicalcar5 - 6 meses
Angraecummagdalenae5 - 6 meses
Angraecummahavavense5 - 6 meses
Angraecumobesum9 - 11meses
Angraecumpraestans5 - 6 meses
Angraecumprotensum5 - 6 meses
Angraecumpseudofilico5 - 8 meses
Angraecumrutenberg9 - 11meses
Angraecumscottianum5 - 7 meses
Angraecumsesquipedale5 - 6 meses
Angraecumsororium300 dias
Angraecumsororium5 - 6 meses
Angraecumsuperbum5 - 6 meses
Angraecumteretifolium5 - 6 meses
Angraecumtriquetrum5 - 7 meses
Angraecumxerophilum5 - 7 meses
Anguloaclowesii150-160 dias
Anguloauniflora260 dias
Anselliaspp.150-180 dias
Ascocentrumampullaceum180-190 dias
Ascocentrumcurvifolium130 dias
Ascocentrumspp.110-190 dias
Ascocentrumspp.120-200 dias
Ascocentrumampullaceum (x sib)366 dias
Aspasiavariegata235 dias
Barkerianaevosa (x sib)56 dias
Batemanniacolleyi130 dias
Bolleaviolacea220 dias
Bothriochilusbellus110 dias
Brassavolacucullata75-80 dias
Brassavolacucullata192 dias
Brassavollaperrinii90 dias
Brassavolanodosa70-75 dias
Brassavolaspp.120-150 dias
Brassiaspp.450 dias
Brassiaspp.170 dias
Broughtonianegrilensis56 dias
Broughtoniasanguinea32-34 dias
Broughtoniasanguinea80 dias
Broughtoniaspp.60-75 dias
Bulbophyllumspp.140-180 dias
Calantherosea160-180 dias
Calyptrochilumchristianum280 dias
Cattleyaamethystoglossa220 dias
Cattleyaaurantiaca 'Kumquat' AM/AOS (x self)73 dias
Cattleyabicolor250-270 dias
Cattleyabowringiana220 dias
Cattleyabowringiana (Harefield Hall x Jennie's)189 dias
Cattleyabowringiana coerulea (x self)169 dias
Cattleyachocoensis (x self)306 dias
Cattleyadormaniana180-200 dias
Cattleyaelongata55-60 dias
Cattleyaforbesii (x self)217 dias
Cattleyaharrisoniana180 dias
Cattleyairicolour220 dias
Cattleyajenmanii245 dias
Cattleyalabiata200-300 dias
Cattleyaloddigesii80-85 dias
Cattleyalueddemanniana200 dias
Cattleyamaxima240-270 dias
Cattleyaporphyroglossa (x self)178 dias
Cattleyaschilleriana120 dias
Cattleyaskinneri85-90 dias
Cattleyatrianae250 dias
Cattleyatrianae (x self)227 dias
Cattleyaunifoliate group120-200 dias
Cattleyaviolacea80-85 dias
Caularthronbilamellatum180-200 dias
Chamaeangishariotiana165 dias
Chiloschistausneoides165 dias
Chondrorhyncawailesiana160 dias
Chysisspp.140-180 dias
Chysisaurea190 dias
Chysisbractescens135 dias
Cirrhopetalumpicturatum140 dias
Cirrhopetalumspp.140-180 dias
Cochleanthesdiscolour180 dias
Cochliodanoezliana280-330 dias
Coelogyneflexuosa235 dias
Coelogynefragrans (x self)370 dias
Coelogynespeciosa330 dias
Comparettiamacroplectron200 dias
Cryptopuselatus6 - 8 meses
Cymbidiumsinense270 dias
Cymbidiumspp.280-360 dias
Cypripediumspp.30 dias
Cypripediumacaule90 dias
Cyrtopodiumspp.150-270 dias
Cyrtorchisarcuata8 - 10 meses
Cyrtorchischailluana7 - 9 meses
Cyrtorchispraetermissa9 - 11meses
Cyrtorchisspp.170 dias
Dendrobiumanosmum (superbum)160-250 dias
Dendrobiumaureum (x self)207 dias
Dendrobiumbrymerianum (x self)234 dias
Dendrobiumchrysotoxum (x sib)343 dias
Dendrobiumcrystallinum (x self)264 dias
Dendrobiumdevonianum160-250 dias
Dendrobiumfindlayanum (x self)210 dias
Dendrobiumfindlayanum (x self)233 dias
Dendrobiumformosum210 dias
Dendrobiumlituiflorum150-180 dias
Dendrobiumlituiflorum160-250 dias
DendrobiumMoschatum328 dias
Dendrobiumnobile150-180 dias
Dendrobiumnobile (& hybrids)200-220 dias
Dendrobiumnobile Cooksonianum( x self)210 dias
Dendrobiumnobile v. Virginalis (x self)224 dias
Dendrobiumparishii (x self)274 dias
Dendrobiumphalaenopsis120-140 dias
Dendrobiumphalaenopsis (& hybrids)120-150 dias
Dendrobiumpierardii (& pendulous spp.)180-210 dias
Dendrobiumsenile110 dias
Dendrobiumstratiotes150-200 dias
Dendrobiumstricklandianum (tosaense)120 dias
Dendrobiumsuperbiens150-200 dias
Dendrobiumsuperbiens (& hybrids)160-250 dias
Dendrobiumthyrsiflorum (x sib)182 dias
Dendrobiumtortile (x self)210 dias
Dendrobiumunicum200 dias
Diaphananthekamerunensis180 dias
Diaphananthepellucida5 - 6 meses
Diaphanantherutila5 - 6 meses
Dipteranthusestradae90 dias
Disphananthe180 dias
Domingoahymenodes90 dias
Doritispulcherrima65-70 dias
Doritispulcherrima" Buyssoniana" (x self)129 dias
Doritispulcherrima" Buyssoniana" (x sib)129 dias
Doritisspp.90 dias
Encycliaadenocaula195 dias
Encycliaalata260 dias
Encycliaaromatica160 dias
Encyclia140-160 dias
Encycliabelizensis180-295 dias
Encycliabelizensis240 dias
Encycliacochleata262 dias
Encycliacochleata170-180 dias
Encycliacochleata (x self)229 dias
Encycliacordigera "Pinkie" (self)203 dias
Encycliacordigera (atropurpurea)150-160 dias
Encycliacordigera (atropurpurea)140-160 dias
Encycliafragrans180 dias
Encycliaguatemalence265 dias
Encycliaglumacea (x self)208 dias
Encycliahanburyi295 dias
Encyclialancifolia280 dias
Encyclialivida305 dias
Encycliamariae (x sib)177 dias
Encycliamicrobulbon380 dias
Encycliapollardiana160 dias
Encycliaradiata220 dias
Encycliaradiata (x self)258 dias
Encycliasp. "novum WB Jalisco" (x self)222 dias
Encycliaspp.130-180 dias
Encycliatampense70-75 dias
Encycliatripunctata350 dias
Encycliavitellina110 dias
Encycliavitellina "Ben's AM" (self)91 dias
Epidendrumciliare (x sib)109 dias
Epidendrumcoriifolium150 dias
Epidendrumibaguense (fulgens)100 dias
Epidendrumlongispathum205 dias
Epidendrumpsudepidendrum90 dias
Epidendrumpsuedepidendrum150-180 dias
Epidendrumradicans65 dias
Epidendrumspp.100-120 dias
Epidendrumspp. (& hybrids)120-150 dias
Epidendrumstamfordianum90 dias
Eurychonegaleandrae4 - 6 meses
Eurychonerothschildiana170-180 dias
Eurychonerothschildiana5 - 6 meses
Galeandralacustris135 dias
Gongoraarmeniaca100 dias
Gongoraquinquenervis75 dias
Haraellaretrocalla170-180 dias
Jumelleaamplifolia6 - 8 meses
Jumelleaarachnanthe6 - 8 meses
Jumelleaarborescens6 - 8 meses
Jumelleacomorensis7 - 9 meses
Jumelleaconfusa6 - 8 meses
Jumelleadensifoliata7 - 9 meses
Jumelleagracilipes6 - 8  meses
Jumelleaibidyana6 - 8 meses
Jumelleamajor6 - 8 meses
Jumelleamaxillarioides6 - 8 meses
Jumellearigida6 - 8 meses
Jumelleasagittata140 dias
Jumelleasagittata6 - 8 meses
Jumelleateretifolia5 - 6 meses
Jumelleasagittata140 dias
Kefersteiniaparvilabris135 dias
Kefersteiniatolimensis140 dias
Koellensteiniatricolour205 dias
Laeliaalbida87 dias
Laeliaanceps120-150 dias
Laeliaanceps "Dawsonii Chilapensis" ( x self)116 dias
Laeliaanceps "Veitchiana" (x self)168 dias
Laeliaangereri "Red" (x self)98 dias
Laeliaautumnalis "Analilia" (x self)64 dias
Laeliaautumnalis ( sib - 017x022)105 dias
Laeliablumenscheinii135 dias
Laeliacinnabarina110-120 dias
Laeliaflava110-120 dias
Laeliagloedeniana300 dias
Laeliagouldiana (x self)124 dias
Laeliaharpophylla110-130 dias
Laeliaharpophylla110-120 dias
Laelialundii310 dias
Laeliaperrinii120-180 dias
Laeliapurpurata120-180 dias
Laeliarubescens120-150 dias
Laeliarubescens120-180 dias
Laeliasincorana (x self)219 dias
Laeliaxanthina120-180 dias
Lemboglossummaculatum180 dias
Lemboglossumspp.365-440 dias
Leochilusscriptus (x self)86 dias
Leptotesbicolour130-150 dias
Leptotestenuis325 dias
Leptotesunicolour (x self)185 dias
Lockhartialunifera85 dias
Lockhartiaspp.80-100 dias
Lycastebrevispatha200-220 dias
Macrocliniummanabinum90 dias
Masdevalliaamabilis100 dias
Masdevalliaangulata140-150 dias
Masdevalliacaudata130-145 dias
Masdevalliachaparensis130 dias
Masdevalliacoccinea135 dias
Masdevalliadecumana140 dias
Masdevalliaencephala135 dias
Masdevalliafloribunda130-150 dias
Masdevalliagarciae140 dias
Masdevalliahieroglyphica120 dias
Masdevalliaignea90-135 dias
Masdevalliainstar130-150 dias
Masdevallialeucantha120 dias
Masdevallialivingstoneana115 dias
Masdevalliamaculata145 dias
Masdevalliamaxilimax105 dias
Masdevalliamisasii140 dias
Masdevallianidifica145 dias
Masdevalliaova-avis135 dias
Masdevalliapachyura120 dias
Masdevalliapandurilabia120 dias
Masdevalliapatriciana105 dias
Masdevalliapicea160 dias
Masdevalliapicturata110 dias
Masdevalliapulcherrima120 dias
Masdevalliareichenbachiana150 dias
Masdevalliarosea100 dias
Masdevalliascobina150 dias
Masdevalliasorocula165 dias
Masdevalliastrobelii110-140 dias
Masdevalliatovarensis120-140 dias
Masdevalliatriangularis130 dias
Masdevalliaveitchiana130-150 dias
Masdevalliawageneriana120 dias
Masdevalliaxanthina120 dias
Masdevalliayungasensis100 dias
Masdevalliaspp.130-150 dias
Maxillariarufescens140 dias
Maxillariaspp.120-140 dias
Miltoniacandida120-140 dias
Miltoniaclowesii120-140 dias
Miltoniaflavescens120-140 dias
Miltoniaspectabilis120-140 dias
Miltoniopsisroezlii250-270 dias
Miltoniopsisvexillaria140 dias
Mystacidiummillarii165 dias
Neobathieafilicornu8 - 10meses
Neobathieaperrieri8 - 10meses
Neofinetiafalcata165 dias
Nephalaphyllumpulchrum200 dias
Notyliabarkeri110 dias
Odontoglossumcervantesii160 dias
Odontoglossumcirrhosum (+ rest of subgenus Erectolobata?)240-280  dias
Odontoglossuminsleayi330 dias
Odontoglossumspp.80-90 dias
Odontoglossumspp.350 dias
Odontoglossumspp. (& hybrids)80-140 dias
Oeceocladessaundersiana160-170 dias
Oerstedellacentradenia70 dias
Oncidiumaltissimum110-140 dias
Oncidiumampliatum45-50 dias
Oncidiumbahamense65-70 dias
Oncidiumbaueri110-140 dias
Oncidiumbrachyandrum260 dias
Oncidiumcarthagenense180-240 dias
Oncidiumcavendishianum180-240 dias
Oncidiumcebolleta110-130 dias
Oncidiumcheirophorum80-120 dias
Oncidiumcrispum120 dias
Oncidiumcimiciferum (flexuosum)133 dias
Oncidiumforbesii110-140 dias
Oncidiumhaematochilum325 dias
Oncidiumhastatum (x sib)120-130 dias
Oncidiumjonesianum255 dias
Oncidiumkramerianum110-130 dias
Oncidiumlanceanum90-120 dias
Oncidiumleucochilum180-240 dias
Oncidiumlimminghei110-140 dias
Oncidiumlucayanum90-120 dias
Oncidiumluridum65-70 dias
Oncidiummaculatum100-180 dias
Oncidiummicrochilum110-140 dias
Oncidiumpapilio130-170 dias
Oncidiumpulchellum90-120 dias
Oncidiumretemeyerianum65-70 dias
Oncidiumsanderae180-240 dias
Oncidiumsphacelatum90-120 dias
Oncidiumsplendidum110-140 dias
Oncidiumstacyi130-170 dias
Oncidiumstacyi135 dias
Oncidiumstipitatum159 dias
Oncidiumteres110-130 dias
Oncidiumtetrapetalum110-130 dias
Oncidiumtigrinum65-70 dias
Oncidiumtriquetrum393 dias
Oncidiumtruliferum150 dias
Oncidiumurophyllum120 dias
Oncidiumvariegatum65-70 dias
Orchismoriio65-70 dias
Orchismorio30 dias
Ornithocephalusgladiatus35-40 dias
Osmoglossumpulchellum (x self)106 dias
Paphiopedilumacmodontum196 dias
Paphiopedilumbellatulum (x self)240 dias
Paphiopedilumcallosum sublaeve (x self)230 dias
Paphiopedilumconcolour205 dias
Paphiopedilumdruryi235 dias
Paphiopedilumfairrieanum450 dias
Paphiopediluminsigne albomarginatum (x self)240-260 dias
Paphiopediluminsigne 'Hartfield Hall'348 dias
Paphiopedilumpurpuratum135 dias
Paphiopedilumspp.360 dias
Paphiopedilumsukhakulii240-300 dias
Paphiopedilumvenustum215 dias
Papilionanthe (Aerides)vandarum220 dias
Pescatoreaklabochorum130 dias
Phaiusmishmensis150 dias
Phaiusspp.100 dias
Phaiustancarvilleae120-150
Phaiustancarvilleae (x self)215 dias
Phalaenopsislindenii275 dias
Phalaenopsislobbii130 dias
Phalaenopsislueddemanniana v. Pulchra210 dias
Phalaenopsismannii240 dias
Phalaenopsispulchra "Pele" (x self)225 dias
Phalaenopsisviolacea "Borneo" (x sib)110-120 dias
Phragmipediumwallisii230 dias
Pleurothallisghiesbreghtiana (x self)300-330 dias
Pleurothallisphalangifera120 dias
Pleurothallisrestrepioides130-150 dias
Pleurothallistuerkheimii90-100 dias
Plocoglottislowii (x self)155 dias
Polycycnisbarbata1 - 3 meses
Polystachyabella (x self)125 dias
Polystachyapubescens200 dias
Porroglossummeridionale120 dias
Porroglossummuscosum110 dias
Porroglossumportillae95 dias
Promenaeaspp.95 dias
Promenaeastapelioides226 dias
Pseudolaeliavellozicola240 dias
Prostheciavitellina270 dias
Rangaerisamaniensis90-100 dias
Rangaerisamaniensis130-150 dias
Rangaerismusicola6 - 8 meses
Rangaerisrhipsalisocia5 - 6 meses
Renantheraspp.2 meses
Restrepiaantennifera150-180 dias
Restrepiaspp.100 dias
Restrepiellaophiocephala85-95 dias
Rhyncolaeliaglauca160 dias
Rhyncolaeliaspp.210-220 dias
Rhyncostylisgigantea120-180 dias
Rhyncostylisspp.235 dias
Rodrigueziaspp.150-250 dias
Rodrigueziellaspp.110-130 dias
Rossioglossumgrande110-130  dias
Rossioglossumgrande (self)270 dias
Schomburgkiagaleottiana "A" (self)301 dias
Schomburgkiaspp. (& hybrids)114 dias
Schomburgkiasuperbiens120-150 dias
Schomburgkiasuperbiens (x self)380 dias
Sederiajaponica110 dias
Sobenikoffiahumbertiana155 dias
Sobenikoffiarobusta8 - 10 meses
Sobraliamacrantha8 - 10 meses
Soderiajaponica115 dias
Sophronitellaviolacea165 dias
Sophronitellaviolacea (x sib)120 dias
Sophronitisbrevipedunculata170-200 dias
Sophronitiscernua (x self)170-200 dias
Sophronitisspp.200-300 dias
Spathoglottisplicata75-100  dias
Stanhopeaspp.45 dias
Stanhopeaoculata170 dias
Stanhopeawardii120-150 dias
Steniapallida185 dias
Stenorrhyncusspeciosum210 dias
Souticariahadweinii110 dias
Taeniophyllumlatilabre140-150  dias
Thuniamarshalliana (x self)160 dias
Tolumniavariegata70 dias
Trichocentrumtigrinum (x sib)70 dias
Trichopiliamarginata159 dias
Trichopiliaspp.135 dias
Trichopiliasuavis135 dias
Vandaburgeffi135 dias
Vandacoerulea290 dias
Vandahindsii (x self)290 dias
Vandaspp.150-195 dias
Vandaspp.150-250 dias
Vandasuavis480 dias
Vandatesselata (roxburghii)210-330 dias
Vandatricolor300 dias
Vandatricolor180-210 dias
Vandopsisparishii210 dias
Vandopsisspp. (& hybrids)210 dias
Vanillaaromatica75 dias
Vanillaplanifolia60 dias
Zootrophiondayanum210 dias
Zygopetalumcrinitum (x self)250-260 dias
Zygopetalumintermedium250-260 dias
Zygopetalumintermedium (x self)250-260 dias
Zygopetalummackayi223 dias
Zygopetalummusenianum (x self)223 dias

Referência

  • damianus.bmd.br

Abraços!

Orquídeas: dicas para iniciantes

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São vários os fatores que influenciam no desenvolvimento de uma orquídea. Para tal, estas dicas abaixo podem vir a calhar.

Imaginar que, basta colocar aquela orquídea, comprada no mercado, em algum canto da casa e que assim você estará suprindo todas as suas necessidades é um grande erro. Não será assim que você obterá floradas abundantes e um crescimento vegetativo vigoroso.

Basicamente, uma orquídea necessita de cinco elementos para que possa desenvolver-se sadiamente:

  • Água e umidade;
  • Luz;
  • Temperatura;
  • Ventilação;
  • Adubação.

Como sempre falo aqui no site, é muito importante conhecer sua planta para prover aquilo que ela necessita para se desenvolver (e não apenas sobreviver).

Água e umidade

Talvez o principal elemento dos cinco, a água – e consequentemente a umidade – é um ponto chave do cultivo. Isto posto, é importante saber que não estou falando apenas do problema da falta de água para suas plantas. Você poderá matar uma orquídea afogada muito mais facilmente do que de sede. Aliás, o termo afogada é muito mais simplista neste caso do que realmente é. O excesso de água, seja por causa das chuvas prolongadas ou regas excessivas, causam o apodrecimento das raízes. Como normalmente as raízes estão envoltas pelo substrato, dentro dos vasos, o excesso de água sem a necessária aeração acabam por decompô-las, consequência da expansão dos fungos e bactérias em meio favorável.

Com o tempo de cultivo no orquidário aqui de casa, aprendi que uma boa prática é abrigar as plantas afim de evitar o excesso de chuvas. No meu caso, optei por um orquidário fechado com regas controladas. Você pode construir uma estrutura com cobertura sólida – plástico agrícola, telhas leitosas (minha opção) – a uma altura suficiente para que o ambiente fique ventilado (uns 3 metros, por exemplo). Se não puder construir um espaço próprio, transporte suas orquídeas para um abrigo em dias de chuvas prolongadas (ou geadas). Infelizmente, este caso só é viável se você tiver poucas plantas.

O ideal é que o substrato esteja sempre ligeiramente úmido, mas nunca encharcado. Via de regra, você deve molhá-las apenas quando o substrato estiver seco. Obviamente, as regas são mais frequentes no verão, primeiro porque o substrato seca mais rápido e, segundo, porque no inverno grande parte das orquídeas entram em uma fase de repouso. Saber quando regar talvez seja o grande desafio do orquidófilo. Cada gênero, cada espécie, têm exigências muito peculiares. Muitos orquidófilos optam por regar abundantemente, até a água escoar pelos furos do vaso. Depois, aguardam que o substrato seque para que uma nova rega seja efetuada. É uma regre genérica, não válida para todas as orquídeas, mas quer faz com que a possibilidade de errar seja menor. As espécies do gênero Cattleya, muito populares, gostam deste tipo de rega. Já as espécies do gênero Phalaenopsis, Miltonia, Cymbidium e Paphiopedilum devem ter o substrato ligeiramente úmido. Uma boa forma de lembrar é: quanto maior a planta, maior a área de evaporação, logo, ela exige uma rega mais constante.

É importante salientar que alguns fatores interferem na velocidade de secagem do substrato. O tipo de substrato, o material e tamanho do vaso, a intensidade da luz, a temperatura, a ventilação e umidade ambiente são fatores importantíssimos neste aspecto.

Vasos não porosos, como os de plástico ou cerâmica vitrificada, propiciarão uma secagem mais lenta. Já os vasos de argila e cachepôs secarão mais rapidamente. Para ler mais sobre vasos, leia meu artigo clicando aqui. É bom lembrar que uma temperatura mais elevada ou uma circulação de ar melhor fará com que a evaporação aconteça mais rapidamente. Evite manter os vasos diretamente sobre os pratinhos, pois a água acumulada impede a oxigenação das raízes, o que é imprescindível para que uma boa ventilação chegue até as raízes. Afim de evitar isto, pode-se colocar pedra brita no pratinho, com um pouco de água, desde que não atinja a base do vaso. Em dias muito quentes, você pode borrifar água em volta da planta, com cuidado para não molhar a junção das folhas. Cultivá-las no mesmo ambiente das samambaias e bromélias também pode ser um bom recurso para aumentar a umidade do ambiente.

Lembre-se que plantas recém divididas também precisam de um regime de rega um pouco diferente. Como suas raízes não têm o mesmo poder de absorção, deve-se limitar a borrifar o substrato durante 3 semanas e, só quando começarem a surgir as raízes, voltar a regar normalmente. As plantas em flor precisam de menos água e, depois da floração, é necessário reduzir ainda mais a rega, até que comece a nova brotação e assim recomeçar todo o ciclo.

Luminosidade

Princípio básico dos seres vivos que realizam a fotossíntese, a luz é um elemento essencial para as orquídeas. Novamente, a intensidade luminosa poderá variar, de acordo com a espécie. As orquídeas podem vegetar na sombra, meia sombra, luminosidade intensa e até em pleno sol. Via de regra, elas não devem receber luz direta, exceto quando são raios matinais. Este é um dos motivos que fazem com que o orquidófilo opte por construir um orquidário para abrigá-las ou então abrigá-las sob as árvores, assemelhando um pouco com o que elas encontram na natureza.

Saber se a quantidade de luz é suficiente para sua orquídea é simples, bastando observar suas folhas. Se as folhas das orquídeas aparentarem uma cor verde-alface, significa que a quantidade de luz fornecida está boa. Se o verde estiver mais escuro, tendendo para o verde garrafa, você está fornecendo pouca luz à suas plantas. O resultado disto, no caso das Cattleyas e gêneros afins, é o alongamento e caimento dos bulbos, causando prejuízos para a inflorescência. Por outro lado, se a cor das folhas parecer um verde amarelado, sua orquídea está recebendo luz em excesso. Isto poderá causar desidratação e atrofiamento da planta. Neste caso, é necessário proteger as plantas em algum tipo de estrutura, como telas, sombrite ou ripado.

Como referência, é bom saber que na sombra vegetam as micro-orquídeas, Paphiopedilum e Miltonia. Em meia sombra vegetam Cattleyas, Coelogyne, algumas espécies de Dendobrium, Laelia em geral (exceto as rupícolas, que vegetam nas rochas e que precisam de luminosidade intensa), algumas espécies de Oncidium e a Sophronitis Coccinea. Em uma luminosidade intensa vegetam Catasetum, Laelia do tipo rupícola, Cattleyas walkeriana e nobilior, Dendrobium nobile e Vanda. Enfim, sob Sol pleno vegetam Vanda teres, Brassavola tuberculata e Renanthera.

Temperatura

A temperatura é outro fator que influencia bastante o cultivo de determinadas espécies. Acontece de orquídeas de clima quente, que toleram temperaturas elevadas – picos de 35ºC no verão – não se adaptam em locais onde a temperatura média fica em torno de 15ºC. Espécies como as Vandas e Phalaenopsis tem dificuldades para se adaptar em climas mais frios.

Orquídeas de clima temperado, ou seja, entre 15ºC e 28ºC, adaptam-se melhor ao clima de parte do nosso país. Entre elas estão alguns Paphiopedilum, Cattleyas, alguns Dendobriums e alguns Oncidium.

Entre as orquídeas de clima frio, quando a máxima fica em torno de 20ºC e a mínima chega a 0ºC, são os Cymbidium, Odontoglossum e a maioria dos Paphiopedilum. Mesmo assim, estas plantas resistem a temperaturas um pouco mais baixas ou elevadas, desde que não permaneçam expostas por períodos prolongados.

Aqui no Brasil não temos a necessidade de aquecimento artificial. Entretanto, as plantas precisam ser protegidas do vento frio e úmido durante o inverno. Por outro lado, o calor excessivo deve ser compensado com regas mais intensas ou água pulverizada no ambiente e sobre as folhas.

Ventilação

Uma das coisas que aprendi com o passar dos anos é que, tão importante quanto água e luz, é a tal da ventilação. Procure manter suas plantas ou construir seu orquidário em um lugar bem arejado. Se você construir uma estrutura para suas plantas, lembre-se que no frio intenso, as plantas devem ser protegidas das correntes de ar geladas. No meu caso, eu construí o orquidário na parte mais alta do terreno, de forma que o vento “encana” de tal forma que sempre atravessa o orquidário por completo. Assim, fica fácil protegê-las no inverno (praticamente só tenho que fechar algumas saídas de ar, e no verão a ventilação é constante, não esquentando demais o ambiente. Se você for cultivar suas plantas dentro de casa, lembre-se de escolher locais onde a abertura de portas e janelas promovam uma boa circulação de ar.

Adubação

Já falei algumas vezes sobre adubação aqui no site. Você pode conferir um post sobre adubação clicando aqui. Existem muitos preparados no mercado fabricados exclusivamente para o cultivo de orquídeas, como o Peters, o Plant-Prod e o nacional B&G, que eu utilizo atualmente. Basicamente, um fertilizante equilibrado irá conter macro e micro nutrientes, como descrito em outro post que publiquei há algum tempo (clique aqui para ler). A principal diferença está na quantidade dos macronutrientes: considerando que a sigla NPK significa Nitrogênio, Fósforo e Potássio, a formulação NPK 30-10-10 é utilizada para as plantas novas, em fase de crescimento e para estimular a brotação e enraizamento das plantas adultas. NPK 18-18-18 ou 20-20-20 é utilizado para o crescimento em geral. O NPK 10-30-20 é utilizado para os quatro a seis meses que antecedem a floração. Por fim, o NPK 7-6-19 é utilizado para o período próximo à floração, até o momento em que os botões estão formados. Também importantes, os micronutrientes são compostos de Magnésio, Ferro, Manganês, Boro, Cobre, Zinco e Molibdênio.

Os adubos mais modernos tem incorporados hormônios vegetais e o espalhante fixador para o produto se conservar colado à planta tempo suficiente para ser absorvido. Lembre-se de preparar o adubo de acordo com as indicações do fabricante, pois o excesso pode ser prejudicial à planta. Após a aplicação do adubo, deixar que as plantas assimilem o adubo por pelo menos 48 horas antes da próxima rega.

Referência

  • damianus.bmd.br

Abraços!

Cultivo: orquídea Dracula no cachepot apenas com musgo

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Neste vídeo mostro o processo de plantio de uma Orquídea Dracula em um cachepot (caixeta de madeira) utilizando apenas musgo chileno. Também é mostrada minha outra forma de cultivo de Dracula e Masdevallia, no EcoTronco.

É importante salientar que este vídeo é um primeiro teste para verificar a receptividade de um canal com conteúdo próprio. Portanto, seu comentário será muito bem vindo!

Obviamente, a produção ainda é limitada mas, com o tempo, devo melhorar a edição e o áudio. Vou testar outras formas de enquadramento também, além do tempo do vídeo. Fiz uma gravação amadora, apenas para testar alguns elementos. Sei que o som está ruim, mas já tenho ideias de como melhorar isto nas próximas gravações.

Referências

Alguns dos produtos que utilizei no vídeo, além de referências de conteúdo explicando mais sobre alguns itens:

EcoTronco

https://www.orquideas.eco.br/ecotronco-faberge-orquideas/
https://www.orquideas.eco.br/orquidea-dracula-no-ecotronco/

Caixetas

https://www.facebook.com/JMGCaixetas/

Musgo

https://www.orquideas.eco.br/substratos-para-orquideas-sphagnum-esfagno-musgo/
https://www.facebook.com/ParaflorSphagnumMoss

Orquídea Dracula

http://www.orquidarioolimpia.com.br

Abraços!

Orquídea Dracula no EcoTronco

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Hoje passei uma tarde agradabilíssima em meu orquidário cuidado de uma das espécies que mais gosto: Dracula.

Para quem acompanha este blog desde o início, isto não é novidade. Dracula e Masdevallia são minhas espécies favoritas. Já tive muitas plantas e, infelizmente, por problemas com meu orquidário antes desta última reforma (frio, doenças, seca, chuva, de tudo um pouco), acabei perdendo a grande maioria.

Agora, com um orquidário melhor construído, posso voltar a ter estas magníficas espécies e mostrá-las aqui para vocês. Como primeiro passo, quis colocá-las no EcoTronco dos meus amigos do Fabergé Orquídeas, pois acredito muito neste produto. Acabei dividindo as 12 mudas em duas partes para colocar nos EcoTroncos e em caixetas, afinal, quero curtir as diferenças e os resultados. Além disto, são mudas grandes, que permitem este tipo de manejo. Bom, ao longo do trabalho fui colocando tudo no Instagram, mas sei que muitos não o usam ou não me seguem no Instagram (vai lá e me segue, oras), portanto resolvi montar este post apenas para mostrar como fiz e ter isto registrado para, dentro de alguns meses, poder comparar os resultados.

Antes das fotos, um videozinho meio que explicativo de como ficou e o que espero do plantio, postado no meu canal do YouTube (é o do Instagram, mas como nem todos tem, coloquei no YouTube…):

Bom, vamos à sequência.

Primeiramente, eu imprimo todas as etiquetas que vou utilizar. Faço isto utilizando uma Rotuladora (se quiser saber mais, pode clicar aqui – o post é antigo mas dá para ter uma ideia):

Primeiramente eu imprimo todas as etiquetas

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

Quando estão prontas, ficam assim:

E é assim que eu faço…

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Orquídeas separadas, EcoTroncos também:

Que o trabalho comece! #ecotronco #dracula #masdevallia #orquidea #orchid

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Algumas vieram até com haste floral:

Algumas estão até com haste floral #dracula #orquidea #orchid

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Um outro exemplo de como ficam as minhas plaquinhas:

 

Orquídeas devidamente divididas: as maiores vão para o EcoTronco, as menores para os cachepots (semana que vem):

Divisões… Quero cultivar no ecotronco e no cachpot e estudar as diferenças. #dracula #Orchid #orquídea

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Por fim, todas elas plantadas – com um pouquinho de musgo chileno para ajudar – (foto e vídeo):

Por enquanto é isto. Em breve postarei o desenvolvimento para que todos possam comparar os resultados.

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

EcoTronco – Fabergé Orquídeas

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orquideas.eco.br-EcoTronco

Se a primeira impressão é a que fica, então o EcoTronco já me ganhou.

Meu primeiro EcoTronco veio muito bem embalado e cheio de acessórios/mimos que certamente irão agradar muitos clientes. Em um primeiro momento, fiquei olhando produto e percebi o quão simples é o objetivo dele: umidade. Já tinha tentado fazer algo semelhante com pau de barro, mas confesso que nunca fui feliz nesta modalidade de cultivo. Já o EcoTronco me passou uma imagem muito mais profissional da velha ideia do pau de barro. E, olhando sua descrição no site do fabricante, parece realmente que eles tiveram o cuidado para que realmente o EcoTronco não seja apenas um pau de barro diferente e sim um produto único, que atende perfeitamente ao propósito para que foi projetado: o bem estar da orquídea ali plantada.

Reproduzindo o texto do fabricante, “o EcoTronco apresenta fácil manutenção e não utiliza substrato, fornecendo umidade e aeração na medida certa ter orquídeas saudáveis, evitando o apodrecimento das raízes e o desenvolvimento de fungos nocivos. O EcoTronco foi elaborado após um ano de pesquisas para a seleção da matéria prima para garantir uma boa resistência, durabilidade e uma transpiração ideal, mantendo o ambiente na umidade correta para a saúde das raízes. A produção do vaso é realizada por processo controlado e padronizado, garantindo a queima homogênea das peças, a qualidade do produto final e a ausência de defeitos que possam provocar vazamentos, quebra, entupimento precoce dos poros provocando pouca ou nenhuma umidade na parede externa e a perda do vaso.

E o EcoTronco que recebi? Pois bem, o objetivo dele é receber uma Masdevallia e verificar a diferença evolutiva entre a planta no EcoTronco e a plantada tradicionalmente. Antes de mais nada, eis algumas fotos do produto que recebi, ou seja, um pequeno unboxing:

orquideas.eco.br-EcoTronco
Ao abrir a caixa, temos acessórios e um cartão de “boas vindas”

orquideas.eco.br-EcoTronco
O EcoTronco vem bem protegido para evitar quebras (na foto já sem a forração de proteção)

orquideas.eco.br-EcoTronco
Eis o EcoTronco!

orquideas.eco.br-EcoTronco
O Kit completo: EcoTronco, borrifador, prato, arame de sustentação, bolinhas que retém água e planta

orquideas.eco.br-EcoTronco
Deixei metade da planta no vaso original

orquideas.eco.br-EcoTronco
A outra metade da Masdevallia foi para o EcoTronco

As imagens falam por sí só. O EcoTronco é um produto bem pensado e bem cuidado. Vem muito bem embalado, com o cuidado que um fabricante sério dispensa aos seus produtos. Mimos como borrifador, as bolinhas de retenção de água e o cartão com dicas de cultivo para a espécie escolhida são um adicional muito bacana ao conjunto.

Bom, separei a Masdevallia que veio no conjunto e plantei uma no EcoTronco, deixando a outra no vaso original de cultivo, pois este era o objetivo deste teste. Irei monitorar as duas metades desta Masdevallia para ver como elas irão se desenvolver. Mas é mera formalidade, visto que a planta no EcoTronco certamente irá se desenvolver melhor pela umidade constante e a boa aeração de suas raízes.

Em breve estarei postando os resultados e testando outros produtos da Fabergé Orquídeas.

Caso queira ver e/ou adquirir este ou outros produtos da Fabergé Orquídeas, é só clicar aqui para conhecer a loja deles!

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

Desinfecção preventiva de orquídeas recém adquiridas

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Comprar uma orquídea, além de ser um momento de alegria, é um momento que devemos ter cuidado.

Plantas provenientes de orquidários suspeitos ou as famosas plantas que você compra sem procedência (sim, existem. sim, são ilegais. sim, são retiradas das matas) podem trazer para seu orquidário mais dor de cabeça com problemas do que felicidade com novas floradas. Caramujos, caracóis, tatuzinhos, nematoides, cochonilhas, fungos, bactérias, enfim, uma infinidade de coisas podem estar alojadas em sua nova planta e futuramente se espalhar por outras plantas.

Como fazer

Para tentar contornar este problema, algumas pessoas realizam a desinfecção preventiva das plantas (confesso que eu deveria fazer mais isto). Para tal, você pode fazer a seguinte mistura:

Ingredientes

  • 1 litro de água com pH entre 5 e 6;
  • inseticida nematicida de amplo espectro;
  • fungicida.

Preparo e aplicação

Misture os três ingredientes e pulverize a planta, fazendo o líquido escorrer por toda planta e substrato. Há quem prefira submergir a planta nesta solução. Este processo elimina os caramujos, caracóis, tatuzinhos, nematoides, cochonilhas, fungos e bactérias que porventura estiverem na planta adquirida.

Observação

Para aplicação de determinados produtos, o ideal é ter um pH menor que 7 (neutro). Existem defensivos agrícolas que, se diluídos em água com pH maior que 7, têm vida média de apenas 10 minutos. A mesma mistura, feita com água com o pH entre 5 e 6, terão uma vida média de até 30 horas. Caso queira se aprofundar mais em relação ao pH e o cultivo de orquídeas, você pode ler meu artigo:

Por fim, lembre-se sempre de usar ferramentas esterilizadas para evitar a transmissão de doenças entre as plantas.

Referência

  • Orquídeas – Manual de Cultivo Vol. 1 – Denitiro Watanabe

Abraços!

Como realizar o replante de suas orquídeas

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orquideas.eco.br - Raízes

Invariavelmente, chegará o momento em que você deverá realizar o replante de sua orquídea. Muitos são os motivos para isto, desde plantas que estão crescendo para fora do vaso, substrato antigo e deteriorado, substrato errado ou simplesmente para revigorar a planta.

Um substrato deteriorado compromete a saúde de sua planta. Fará com que as raízes apodreçam e o poder de absorção da orquídea seja menor. Isto fica evidente quando uma planta bem hidratada ainda sim tem a aparência de desidratada.

Ainda em relação ao substrato, alguns fatores influenciam no tempo que ele irá levar para deteriorar-se. Além do tipo de substrato utilizado, os produtos que você usa nas plantas, como adubos, por exemplo, influenciarão no tempo que este substrato levará para se decompor.

É importante você saber que o ato de mexer em uma orquídea causa um certo desgaste e estresse à planta e deve ser evitado sempre que possível. Até a simples troca de lugar de um vaso é capaz de causar isto. Consequentemente, o replante, por ser muito mais complexo, acaba tirando a orquídea de sua zona de conforto. Mas quando necessário, isto não é tão ruim assim, como veremos a seguir.

Época

Muitos divergem sobre o melhor momento de replantar uma orquídea. Alguns defendem épocas específicas do ano. De certa forma, não concordo com isto, pois cada planta tem sua época de crescimento e dormência. Acredito que, pela lógica, elas deverão ser replantadas no momento em que seu sistema radicular está sendo renovado e se expandindo, quando novas raízes estão surgindo. Desta forma, as novas raízes crescerão já acomodadas ao novo substrato. Fazendo o inverso disto, ou seja, replantando uma orquídea que está em seu período de dormência, você estará forçando-a a gastar suas reservar de energia para emitir novas raízes, desgastando a saúde a planta e até podendo matá-la.

Substrato

O substrato a ser utilizado depende de uma série de fatores, principalmente da espécie de orquídea a ser cultivada nele. Neste momento é interessante você entender a classificação das orquídeas por habitat, para saber o que é melhor para sua plantinha. Recomendo a leitura dos seguintes artigos:

Sabendo as características do habitat original de sua orquídea, você poderá determinar o melhor substrato para ela. Por exemplo, as epífitas vivem grudadas em árvores e, como o suprimento de água nestas condições não é contínuo, elas dependem muito da sua capacidade de absorver água rapidamente, seja esta da chuva ou da umidade do ar. Elas possuem raízes esponjosas que absorvem rapidamente os líquidos. Da mesma forma, secam rapidamente, portanto, os substratos empregados nestas plantas deverá secar rapidamente, fornecendo uma boa ventilação. A grande maioria das Cattleyas e seus híbridos, por exemplo, podem ser plantadas nos mix que encontramos no mercado. Entretanto, há plantas mais exigentes que não crescem bem em vasos e precisam ser plantadas em pedaços de casca, como por exemplo a Cattleya walqueriana, a Cattleya nobilior e a Cattleya aclandiae. Recomendo fortemente a leitura dos seguintes artigos:

Vaso

O vaso a ser utilizando também depende de uma série de fatores. Via de regra, existem vários tipos, como os de barro, plástico, cimento, xaxim, cascas de árvores, casca de coco, enfim, uma infinidade de materiais. Caso você queira se aprofundar nas alternativas, faça a leitura do seguinte artigo:

O mais utilizado é o vaso plástico, principalmente porque a grande maioria das plantas comerciais são vendidas em vasos plásticos, por ser um material barato e leve. Particularmente, passei alguns anos querendo me livrar dos vasos plásticos, mas depois entendi que, para algumas plantas, ele pode ser a melhor opção. O vaso de cerâmica possue uma melhor aeração e, consequentemente, retêm água por menos tempo. Por um bom tempo era meu vaso preferido, visto que cultivava minhas plantas sob sombrite e não tinha o controle da água das chuvas. Agora tenho usado bastante os cachepots de madeira. Caso você opte por vasos de cerâmica, lembre-se que vasos antigos não são tão bons quantos os novos, visto que seus poros estarão entupidos. Além disto, podem transmitir doenças de uma planta anterior e devem, obrigatoriamente, passar uma boa esterilização.

Hora de replantar

Você decidiu replantar sua orquídea. Escolha um vaso que comporte o crescimento de sua orquídea por pelo menos 3 anos (ou o tempo que o substrato irá durar) e que seja de drenar corretamente a água acumulada. Agora é só seguir os seguintes passos:

Remoção e limpeza

  • Retire a planta do vaso original – processo relativamente fácil, só é complicado quando as raízes estão coladas nas laterais do vaso. Neste caso, é importante esterilizar bem qualquer ferramenta de corte que você use para soltar ou aparar as raízes para soltar a planta do vaso. Lembre-se que isto agride a planta, então faça o menos possível de estrago;
  • Retire todo substrato antigo com cuidado para não machucar as raízes vivas. Em especial, cuide para não quebrar novas raízes, pois elas são sensíveis e importante para a adaptação da planta no novo local;
  • Não caia na tentação de remover raízes velhas que ainda estão vivas. Mais raízes significam mais absorção e melhor fixação. Além disto, podem se ramificar, aumentando ainda mais o poder de absorção;
  • Já as raízes velhas devem ser removidas, pois aceleram o processo de decomposição do novo substrato;
  • Limpeza – faça uma revisão em sua planta, removendo restos das florações anteriores e retirando as partes secas coladas ao pseudobulbo, esconderijos perfeitos para as cochonilhas e outras pragas. Aproveite para verificar se não é uma boa hora para remover os pseudobulbos mais antigos, que já deixaram de contribuir para o desenvolvimento por não possuírem raízes vivas e folhas;
  • Separação – verifique se não é uma boa hora para dividir sua planta, se ela estiver muito grande.

Replante

  • Coloque um material para realizar a drenagem no fundo do vaso, afim de melhorar o escoamento da água. Para isto você pode utilizar cacos de telhas limpos, pedras, isopor ou carvão;
  • Respeite a direção de crescimento da planta: o pseudobulbo mais velho deverá ficar junto à borda do vaso e a parte nova da planta deve estar direcionada ao centro do vaso. Desta forma, haverá espaço para o desenvolvimento de novos pseudobulbos;
  • Posicione o rizoma um pouco abaixo da altura do vaso;
  • Preencha o vaso com o substrato escolhido colocando-o pelas laterais, tomando cuidado para não machucar as raízes. A quantidade ideal será suficiente para firmar e equilibrar a planta. Evite compactar demais o substrato, pois isto afetará a aeração das raízes. Caso a planta não fique firme, prenda-a com estacas e arames. É importante não deixar a planta bamba, pois o movimento dela fará com que as novas raízes não consigam se fixar, prejudicando o desenvolvimento;
  • O substrato não deverá cobrir as gemas. O ideal é ele ele apenas encoste no rizoma, não ficando muito abaixo dele e nem cobrindo-o;
  • Feito o plantio, é importante ambientar a planta. Coloque-a em um lugar com um pouco menos de luz e, principalmente, deixe-a úmida com mais frequência, mas sem excesso (não regue a planta em abundância). Em pouco tempo a planta poderá voltar ao seu local de origem.

Lembre-se sempre de usar ferramentas esterilizadas para evitar a transmissão de doenças entre as plantas.

Referência

  • orkideas.com.br

Abraços!

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