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SUPERthrive e sua utilização nas orquídeas

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Há alguns anos utilizo SUPERthrive em minhas orquídeas e, talvez alguns se lembrem, mostrei alguns resultados promissores aqui no site. Revendo estes textos, notei que nunca escrevi sobre o produto e, no final das contas, tudo ficou em aberto: afinal, eu continuava utilizando? Eu tinha gostado? Os resultados eram realmente bons? Vou unificar todas as minhas postagens sobre o produto neste artigo para esclarecer alguns pontos.

*este artigo é um compilado do que escrevi entre os anos de 2013 e 2014 sobre o produto. As postagens antigas foram removidas.

O que é?

O SUPERthrive é um produto muito procurado pelos orquidófilos em geral, mas a grande maioria não sabe exatamente do que se trata. Você sabe o que ele é? Se você respondeu fertilizante, você está errado.

O SUPERthrive é um recuperador de plantas danificadas ou, em miúdos, um estimulador de crescimento. Contém mais de 50 hormônios e vitaminas que trabalham para recuperar e fortalecer as plantas, além de maximizar seu potencial de crescimento. É um complemento para a alimentação de suas plantas, não é um fertilizante.

Composição do SUPERthrive

Sua fórmula exata é mantida em segredo desde sua criação, em 1940, por Jonh A. Thomson. Aliás, o John confiava tanto em seu produto que ofereceu 1 milhão de dólares para quem inventasse um composto melhor que o SUPERthrive. Não preciso dizer que, até hoje, ninguém foi reclamar o prêmio.

Mesmo assim, é sabido que possui vitamina B1 (0,09%), Ácido Acético naftil (0,048%) e hormônios para estimular o sistema radicular de sua planta, além de sólidos dissolvidos, normalmente observados quando o líquido seca na boca exterior do frasco.

Utilização do SUPERthrive

O SUPERthrive é utilizado para melhorar o desenvolvimento em todos os estágios das plantas, acelerando o crescimento e a floração. Por não ser um fertilizante, você pode utilizá-lo junto ao seu adubo preferido.

O SUPERthrive pode ser aplicado semanalmente, quinzenalmente ou mensalmente, dependendo da deterioração das plantas ou do seu grau de estresse. Há diversas formas de utilizá-lo e tudo dependerá de como você o fará. Por exemplo, o fabricante indica usar usar 1 ml a cada 4 litros d’água para uma aplicação diária ou 1 ml por litro d’água para uma aplicação semanal ou mensal.

Por outro lado, eu acho essa proporção muito alta e prefiro fazer uma dose muito mais homeopática do produto, utilizando apenas 1 gota por litro (cada mililitro do produto contem cerca de 30 gotas).

Como comprar o SUPERthrive

Não é difícil encontrar o produto em sites de jardinagem ou no Mercado Livre. Apenas atente-se que, primeiro, não é um produto barato e, segundo, ele deverá vir em sua embalagem original e com sua pipeta de dosagem. Infelizmente, alguns dos vendedores que comercializam o produto “fracionado” batizam o produto, adulterando-o. Pode até ter vendedores idôneos fazendo o fracionamento, mas você só irá descobrir depois de receber o produto. É melhor comprar o produto original junto com mais interessados e fracionar em casa, depois de ter a certeza que ele é original.

Experiências

Tenho um Oncidium Sharry Baby “Buttercup” que tinha ido para o espaço. Literalmente, foi detonado pelo Sol, secou, preteou, perdeu todas as folhas e raízes. Ficamos tristes, afinal, era uma planta bonita. Seus bulbos ficaram parados em um vaso por cerca de seis meses. Comecei a utilizar o SUPERthrive na sua dose recomendada e, depois de dois meses, eis que o primeiro broto aparece.

Claro, não é sempre que funciona. Em algumas plantas, várias raízes também apareceram. Após algum tempo, notamos alguns brotos secos, o que me fez mudar a dosagem para metade do recomendado. O brotos que sobreviveram estavam bem, mas os irmãos secos me fazem lembrar do poder do produto e do problema de utilizá-lo de forma inapropriada.

Portanto lembre-se: uma gota faz milagres sim, mas a diferença entre o remédio e o veneno é a dosagem.

Abraços!

Adubação de orquídeas

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Substratos (4) – Cascas, lascas, troncos e madeiras em geral
Substratos (4) – Cascas, lascas, troncos e madeiras em geral

Estes dias me questionaram sobre a forma que adubo minhas plantas.

Confesso não ser uma pessoa muito metódica neste aspecto. Na verdade, comecei a adubá-las há cerca de 6 meses apenas, mais para dar uma força àquelas mais fracas do que para as outras, afinal, quase todas estão indo bem.

Hoje utilizo o Peters na concentração 20-20-20, fabricado pela Scotts. Fiquei entre o Peters e o Plant Prod, mas como obtive mais informações do Peters, resolvi ir no certo do que no duvidoso.

O Peters (e adubos equivalementes), a contrário dos NPK’s que são vendidos nas floriculturas em geral, é composto por mais que apenas o NPK. Nele há a adição de micronutrientes, tão importantes quanto os macronutrientes (NPK) para as orquídeas.

A composição do Peters é a seguinte:

  • nitrogênio (N) 20%
  • fosfato (P2O5) 20%
  • potássio solúvel (K2O) 20%
  • Magnésio (Mg) (Total) 0,05%
  • Boro (B) 0,0125%
  • Cobre (Cu) 0.0125%
  • Ferro (Fe) 0,0500%
  • Manganês (Mn) 0,0250%
  • Molibdênio (Mo) 0,0050%
  • Zinco (Zn) 0,0250%

Futuramente farei um post sobre a importância de cada um dos nutrientes acima, por hora é importante saber apenas que eles são importantes e que devem ser usados na quantidade certa. Aliás, até o pH da água deve ser corrigido para maximizar sua absorção, mas isso é outra história (post futuro). São muitos os fatores que interferem na adubação.

A quantidade que utilizo é cerca de 1/2 grama por litro. O recomendado pelo fabricante é o dobro disto, mas gosto de ter uma boa margem de segurança, afinal, adubo de menos não ocasiona problemas. Adubo em demasia pode matar a planta.

Para aplicação utilizo um pulverizador, daqueles de pressão manual. Ele possui oito litros, ou seja, com duas “garrafadas” (16 litros) consigo pulverizar todas as plantas do meu orquidário.

Tenho o costume de adubá-las à tardinha. Dou preferência para dias chuvosos, em que choveu bastante durante o dia, fazendo com que o substrato de todas esteja bem úmido e os estômatos das plantas estejam abertos. Caso a chuva natural não aconteça e esteja na hora de adubá-las, sempre as molho antes, até encharcar. Desta forma evito que o adubo concentre em uma parte do vaso ou em alguma folha, pois ele vai escorrer melhor. Além disto, a planta irá absorvê-lo melhor, visto que a rega prévia também irá abrir seus estômatos.

Lembro que em algumas plantas tenho usado o Superthrive como teste, conforme expliquei em outros posts. Mas isto é outra história.

Acho que o grande lance da adubação é que, se for pecar, que seja pela falta. Se você tem dúvidas, coloque menos. A planta não vai morrer por pouco adubo. Aliás, isto não vai fazer diferença, ela irá aproveitar da mesma forma. Entretanto, a superdosagem pode matá-la. Evite utilizar nas horas mais quentes do dia. Isto também pode prejudicá-las.

Enfim, a forma que tenho feito a adubação em casa tem me dado resultados interessantes. Mas é apenas a minha maneira. Conheço pessoas que fazem de formas diferentes e também obtém sucesso. Acho que vai de cada um.

Por fim, lembro que sou de Curitiba, a capital mais fria do Brasil. Aqui a umidade é alta e, exceto o verão, temos sempre um friozinho em algum momento do dia. As plantas demoram mais a secar e também demoram mais a precisar de água. Quem mora em uma região mais quente provavelmente terá que fazer de uma forma um pouquinho diferente, pelo menos no que diz respeito à hidratação da planta.

Acho que é isto, por enquanto.

Em breve devo escrever mais sobre este assunto.

Abraços!

O fascinante mundo dos Bulbophyllum – dicas de cultivo

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Antes de entender como cultivar Bulbophyllum, é importante como funcionam seus habitats. Ou pelo menos um deles, o asiático. O continente asiático apresenta muitos contrastes climáticos. O norte de seu território é coroado pelo Círculo Polar Ártico e ao sul pelo Equador. Devido à variação de altitude, o continente asiático possui desde climas quentes até o mais frio. O relevo também é outro fator de grande influência, pois as montanhas e planaltos fazem as médias térmicas diminuírem, o que justifica o aparecimento de neves eternas. Os ventos contribuem bastante na distribuição das chuvas, principalmente no sul e sudeste asiático, onde sopram as monções.

orquideas-eco-br-clima-asiatico

Na Ásia existem os seguintes tipos climáticos:

Clima equatorial

Compreende a estreita faixa próxima ao equador, como a Península Malais, Península da Indochina, uma parte da Índia e das ilhas Sumatra, Borneou, Nova Guiné e Filipinas. Devido às altas temperaturas e a umidade, a Ásia Equatorial e a Ásia das Monções possuem uma vegetação original densa e com árvores de grande porte. A savana aparece nas áreas próximas às florestas tropicais e equatoriais. Onde as temperaturas anuais possuem média de 25°C a 27°C. É um clima quente chuvoso, com umidade relativa em torno de 80%.

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Clima subtropical

Ocorre em áreas do território chinês, Coreia do Norte, Coreia do Sul e no Japão. Estas florestas sofrem intensa exploração e ocupação humana e assim cada vez mais vamos perdendo espaços ricos de diversidade da fauna e principalmente a flora assim afetando a área onde os Bulbophyllum vegetam.

orquideas-eco-br-clima-subtropical

Como cultivar Bulbophyllum?

O cultivo de Bulbophyllum provenientes da ásia precisa, em grande parte, de boa claridade. Entretanto, não deve ser direta. Normalmente, 40% a 70% luminosidade é suficiente. Os meus, em sua grande maioria, estão em 50%. O ambiente deve estar constantemente úmido, quente e com boa ventilação.

Que substrato usar?

Depois de achar o local certo, a escolha do substrato correto é primordial para auxiliar no desenvolvimento dos Bulbophyllum. Eu uso musgo em 95% da minha coleção, pois meu ambiente é muito seco. Entretanto, cada planta tem suas necessidades e isto varia de ambiente para ambiente, então devemos observar cuidadosamente cada uma ser plantada. Além do musgo, os Bulbophyllum podem ser plantados em xaxim, pinus, macadâmia e também em um mix desses substratos. Se quiser ler mais sobre alguns destes substratos, clique aqui!

Onde plantar?

Existem várias formas (ou vasos, como queira chamar) para plantar Bulbophyllum. Se quiser ler mais sobre vasos, clique aqui. As imagens abaixo mostram alguns destes métodos:

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Torre – foto e criação Marcelo Invernizzi
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Cachepot
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Leque: recomendo para ambientes com umidade elevada ou plantas que não gostam de muita umidade.
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Placa ou palito de xaxim: com o passar do tempo começa a ficar rígido, seco e acido. Com isto, a planta começa a definhar. Particularmente não gosto de usar.
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Vaso de plástico: devido aos espaçados rizomas dos Bulbophyllum, estes rapidamente saem do vaso.
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Bisnaga de tela e pet: quando plantadas assim desenvolvem bem, porém a estética não é seu forte.
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Cuia: normalmente as utilizo antes dos pratos, quando as plantas são pequenas.
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Prato

Dicas de plantio

De todos os exemplos citados acima, o que mais gosto para cultivar os Bulbophyllum são os pratos. Vou mostrar como faço:

1º passo – Materiais necessários

  • A orquídea, obviamente. Vou utilizar um Bulbophyllum lilacinum;
  • Prato;
  • Musgo;
  • Faca ou tesoura com ponta (cuidado ao utilizar ambos);
  • E, se for pendurará-la, um suporte; Aqui uso o de plástico mesmo.
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Materiais necessários

2º passo

Faça de 10 a 15 furos conforme o tamanho do prato. Não precisa colocar brita como material de drenagem, pois o prato é e baixo. Os furos são grandes, do tamanho da ponta de um dedo, assim não há retenção de água e não há o risco do mosquito da dengue colocar seus ovos.

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Furos no prato

3º passo

Forre o fundo do prato com o musgo e coloque a orquídea próximo da borda, sem desfazer o “torrão”, e preencha o restante do prato com musgo sem compactar.

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Colocação do musgo

4º passo

Após colocar o musgo no prato e escorar a planta se necessário, coloque o suporte, a identificação e a acomode em um cantinho adequado no seu orquidário. No caso do Bulbophyllum lilacinum, utilizo um sombreamento de 50%.

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Pronto!

Abraços!

Receitas caseiras para eliminar pragas de suas orquídeas

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orquideas.eco.br - pragas e doenças nas orquídeas - pulgões

Fora as principais receitas apresentadas aqui no orquideas.eco.br, existem várias outras que podem ajudar você a se livrar, ou pelo menos controlar, um problema com pragas e doenças. Sem enrolação, aqui estão algumas receitas simples e suas finalidades:

Controle de lesmas

Distribua à noite, ao redor das plantas e canteiros, uma faixa de uns 15 cm de largura de pó de cal virgem ou de cinzas de madeira. Use também iscas de pão embebido em leite ou cerveja e coloque-as no pé da planta que precisa de proteção. As lesmas virão até as iscas, simplificando a catação manual no dia seguinte.

Calda de Agave contra formigas

Pegue três folhas de agave (Agave americana L. e Agave atrovirens), macere e misture com água. Depois é só localizar a entrada do formigueiro e despejar o preparado. Ele reduz o desenvolvimento das formigas dentro do próprio formigueiro.

Tomateiro contra pulgões

As folhas e o caule do tomateiro (Lycopersicum esculentum) têm ação inseticida contra diversos insetos, inclusive pulgões. Há duas formas de preparo: ferva as folhas e caules em água e deixe esfriar ou coloque as folhas de molho em água fria por 24 horas. Qualquer uma das misturas deve ser pulverizada sobre as plantas.

Pimenta repelente de pulgão e cochonilha

Os frutos da pimenta (Capsicum annuum) são repelentes de pulgões, cochonilhas e insetos em geral. Coloque a pimenta em uma vasilha e soque-a até triturar bem. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe em um pano ralo ou coador para não entupir o pulverizador.

Mostarda contra cochonilha

As sementes da mostarda (Sinapis alba) combatem cochonilhas. Moa as sementes misturando 100 gramas do pó em 1 litro de água. Coe e pulverize.

Pimenta contra pragas em geral

Os frutos da pimenta (Capsicum annuum) são repelentes de pulgões, cochonilhas e insetos em geral. Coloque a pimenta numa vasilha e soque-a até triturar bem. Cubra com água e deixe descansar de um dia para o outro. No dia seguinte, mexa bem e coe em um pano ralo ou coador para não entupir o pulverizador.

Manjericão contra moscas, mosquitos e besouro-da-batata

O manjericão (Oncimum basilicum) é um bom repelente de moscas e mosquitos se plantado perto da casa e é ótimo contra o besouro-da-batata. Para combater pulgões e outros insetos, deixe as folhas em água fria por 24 horas, em seguida, coe e pulverize a solução.

Girassol contra insetos

O Girassol (Helianthus anuus) é um excelente repelente de insetos através de suas folhas e flores. Coloque flores ou folhas em água e deixe ferder por 1 minuto. Coe, deixe esfriar e pulverize sobre as plantas atacadas.

Hortelã contra ratos, formigas e insetos

A planta hortelã (Menta piperita) se plantada nas bordaduras dos canteiros, repele ratos, formigas além de insetos. Ferva água junto com a erva, deixe esfriar e pulverize sobre as plantas. O chá de hortelã é muito útil para as plantas em geral, protegendo-as e desinfetando-as.

Fruta-do-conde ou pinha contra broca, cochonilha e pulgões

A fruta-do-conde ou pinha (Annona squamatosa) tem ação contra brocas, cochonilhas e pulgões através de suas sementes e raízes. Triture as sementes ou raízes e espalhe sobre os locais infestados.

Cinamomo contra gafanhotos e pulgões

As folhas do Cinamomo (Melia azedarach) são inseticidas contra gafanhotos e seus frutos combatem pulgões. Deixe as folhas de molho em água fervente por cerca de 10 minutos e, em seguida, pulverize. No caso de utilização dos frutos, corte-os e deixe de molho em uma solução com 50% de água e 50% de álcool durante 24 horas. Coe e pulverize em seguida.

Coentro contra ácaro e pulgão

A erva denominada como coentro (Coriandrum sativum) tem combate a ácaros e pulgões. Moa as sementes e polvilhe-as sobre as plantas e o solo.

Capuchinha como repelente de insetos

Flores e folhas da capuchinha (Tropaeolium majus) repelem insetos como os pulgões. Plante a capuchinha perto de árvores frutíferas e de outras plantas.

Cebola controla insetos

A cebola (Allium cepa) controla lagartas em beterrabas, broca e ferrugens em plantas e também combate pulgões. Corte a cebola em fatias ou bata no liquidificador com água. Adicione meio litro de água. Borrife a mistura sobre as plantas 2 vezes ao dia num intervalo de 5 dias. Plante cebola perto da planta lantana ou cambará para repelir brocas.

Calêndula como inseticida

As flores da calêndula (Calendula officinalis) têm ótima ação inseticida. Coloque as flores em um recipiente de vidro despejando água fervente sobre elas. Tampe o recipiente e deixe a infusão descansar por cerca de cinco minutos. Pulverize a infusão fria sobre as plantas.

Arruda no combate de pulgões

As folhas de arruda (Ruta graveolens) são ótimas para combater os pulgões e ajudam a manter os cítricos saudáveis. Ferva folhas durante 5 minutos. Deixe esfriar e pulverize as plantas.

Combate de pulgões com folhas de alamanda

As folhas da trepadeira de grandes flores amarelas: Alamanda (Alamanda catharica) são ótimas para o para o combate de pulgões. Ferva as folhas por 10 minutos, deixe esfriar e pulverize sobre a planta atacada. Tome cuidado ao manusear a alamanda porque ela é tóxica.

Alho contra brocas, cochonilhas e pulgões

O alho (allium sativum) pode ser utilizado contra brocas, cochonilhas, pulgões e ácaros. Quando plantado entre as roseiras, diminui o ataque de pulgões. Bata o alho no liquidificador com água (2 litros para cada dente). Em seguida pulverize as plantas atacadas. Não use sobre feijões, pois o alho inibe seu crescimento.

Citronela como inseticida

O perfume da Citronela (Cymbopogon nardus) é um repelente contra insetos. Visto que são elaboradas velas que quando acessas exalam um perfume que repelem os insetos. Plante a espécie no jardim onde você quer repelir os insetos. É importante que a planta esteja no caminho percorrido pelo vento, para que seu perfume atinja os insetos.

Referência

  • agronomianet.com.br

Abraços!

Chorume para adubar orquídeas

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Essa é para quem tem o costume de fazer compostagem caseira e não sabe o que fazer com o chorume.

Há muito tempo atrás conheci uma pessoa que utilizava biofertilizante em suas orquídeas. Depois de conversar com ela, entendi que o tal biofertilizante era o chorume proveniente da compostagem que ela realizava em casa. Ao questionar se o líquido resultante da compostagem era realmente bom para as orquídeas, ouvi atentamente a uma aula de como o chorume proveniente de composteiras caseiras é excelente e rico em nutrientes, além, é claro, de saber que ele é chamado de biofertilizante. Aliás, é bom frisar que, ao contrário do que muitos pensam, o chorume não é um contaminante quando composto apenas através da compostagem de matéria orgânica, ou seja, o que você faz em casa é um chorume do bem!

O chorume é gerado através da decomposição de matéria orgânica que, no caso de nossas residências, seria basicamente o resto de folhas, verduras, cascas de frutas e outros resíduos úmidos misturados à matéria orgânica mais seca, como grama, folhas secas, terra e por aí vai. Quando você compra uma composteira ou faz uma em casa (há vários tutoriais e vídeos na internet mostrando este processo), o último compartimento, chamado de caixa coletora, possui uma torneira para obtenção do líquido. É ali que seu biofertilizante será depositado enquanto as minhocas nos compartimentos acima trabalham sem parar. O líquido proveniente desta caixa não deverá ter cheiro ruim se a compostagem for realizada da forma correta, pois é resultado apenas de elementos orgânicos.

Como utilizar

A utilização para qualquer planta é simples, bastando diluir o líquido na proporção 10:1, ou seja, 10 partes de água para uma de chorume. Já para as orquídeas eu faria ainda mais diluído, mas isso vai de cada um, podendo ainda ser 10:1 sem apresentar problemas. Com o líquido já preparado, regue as orquídeas ou borrife as folhas, atentando-se ao fato de realizar este procedimento em horários em que o Sol não esteja tão forte.

Outras funcões

Um bônus ao utilizar chorume em suas plantas é que ele também funciona como repelente, ou seja, é possível que a incidência de insetos em seu cultivo seja menor após utilizar o produto.

Abraços

Cuidados com as orquídeas no outono e no inverno

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Não é segredo para ninguém que este ano minhas plantas estão sofrendo com o frio um pouco acima da média aqui em Curitiba.

Mas Luis, você sabe que Curitiba é uma cidade fria, não? Sim, você está certo, Curitiba é a mais fria das capitais brasileiras. Entretanto, há tempos não víamos um inverno tão rigoroso como o deste ano (artigo de 2013). Pelo que andei lendo, casou o fato de que este ano não tivemos uma grande influência do El Niño e nem da La Niña, deixando nosso clima como era há alguns anos. Lembro-me de um frio assim apenas quando eu era pequeno, e olhe lá. Os últimos dois ou três invernos pareciam mais veranicos, de tão quentinhos que estavam.

E as plantas? Pois bem, as plantas sofrem.

Cometi o erro de começar a reformar todo o orquidário antes do inverno. Como nem tudo sai como o planejado, faltou tempo e grana para terminar tudo o que eu queria fazer. Desde maio veio me arrastando para terminar o básico para voltar minhas plantas para o lugar. Enquanto isto, elas estão amontoadas no meio do quintal, sob um gazebo que não protege nada de coisa nenhuma.

E veio o inverno.

Não tinha me preocupado com isto pois nos últimos anos minhas plantas nem orquidário tinham e estavam sempre bem. O frio não era intenso, geadas eram muito raras, portanto para que eu deveria me preocupar?

Entrei bem.

Este ano (o artigo é de 2013) tivemos o inverno mais rigoroso dos últimos tempos. Geadas constantes, frio abaixo de zero e até a neve resolveu dar as caras por aqui, depois de mais de 30 anos.

Resultado parcial desta encrenca: todas as plantas que estavam em vias de florir abortaram. Todas as sementes que estou há tempos tentando gerar abortaram. Todas as folhas que pegaram um pouco de geada foram perdidas. Plantas inteiras viraram pó.

Mas o que podemos fazer para evitar isto? A resposta é fácil: ambiente fechado, controlado e aquecido! Acontece que pobres mortais como eu não podem ter uma estrutura de orquidário comercial. Como resolver? É simples.

Ambiente

Você tem uma coleção pequena e espaço dentro de sua casa? Há previsão de geada ou frio em demasia? Coloque suas plantas dentro de casa. Problema resolvido. Pena que este caso não representa a totalidade dos orquidófilos amadores. Muitos tem plantas demais ou espaço de menos. O que fazer?

Se não for possível recolher suas plantas, analise a possibilidade de cobri-las com plástico agrícola. Isto evitará possíveis transtornos com a geada e com o vento frio. Qualquer estrutura básica serve. Lembre-se que é muito melhor deixar as plantas meio “amassadas” por um período do que perdê-las por causa do frio.

Se você tem uma estrutura própria, melhor ainda. É só cobrir a estrutura com plástico. Lembre-se das laterais, afinal, de nada adianta evitar que elas recebam a geada e o vento fazer todo o estrago.

Tente não sufocar as plantas pois, em contrapartida, é muito importante a areação do meio em que elas estão para evitar que a umidade faça com que fungos e bactérias tenham um meio fácil para atacar suas plantas. Aliás, faça um controle mais cuidadoso de pragas, evitando assim que elas aproveitem a debilidade das plantas para atacar.

Adubação

Muitos aqui irão divergir nas opiniões. Há quem recomende que a adubação deve parar neste período. Outros defendem que ela deve continuar em menor escala. Particularmente, eu optei este ano por parar a fertilização, não porque não gostaria de fazê-la, e sim porque na bagunça que tudo está em casa é mais fácil assim. Lembre-se apenas que no inverno a tendência das plantas é absorver menos, ou mais lentamente, devido ao metabolismo delas estar mais “preguiçoso”. Portanto, a mesma dose de adubo normalmente utilizada não é necessária.

Você pode ler mais sobre adubação clicando nos links abaixo, são textos mais antigos, mas dão uma ideia:

Água

Dias curtos, menos luz solar, frio, metabolismo mais lento. Todos estes fatores servem para você ter cuidado com a quantidade e a frequência das regas que irá realizar. Com o metabolismo mais devagar, a planta irá absorver menos água. Com o dia mais curto, a evaporação será mais lenta. Com o frio, a possibilidade de que a água que sobra no vaso faça mal a planta é grande. Vejam bem, eu perdi plantas por congelamento! Imagine o que um vaso com muita água irá fazer com sua plantinha! O ideal é regar menos, visto que a necessidade de água é menor. Assim, problemas com fungos e bactérias serão evitados e o risco de congelar uma planta será menor. E o mais importante: se for regar suas plantas, opte por dias mais quentes, com Sol e principalmente pela manhã, para que a água que sobra tenha tempo de evaporar.

Por fim, evite podas e transplantes nesta época. O ideal é manter sua planta confortável, sem incomodá-la com mudanças bruscas como estas. Lembre-se que elas são seres vivos e sentem tudo que acontece com elas. E reagem a isto.

Abraços!

Calda de tiririca – enraizador natural para orquídeas

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Este artigo retrata uma curiosidade que alguns orquidófilos utilizam para reprodução de orquídeas, principalmente por estaqueamento, ou seja, o que é feito com orquídeas terrestres. É importante salientar que deve-se ter muito cuidado ao utilizar este método pois, dependendo da concentração, o efeito é contrário e prejudicial. Entretanto, como meu objetivo é informar e discutir ideias, não poderia deixar de escrever sobre algo que está rolando há algum tempo na Internet e alguns orquidófilos utilizam com muito sucesso.

A planta

A Cyperus rotundus, também conhecida como tiririca ou junça, é uma planta pequena, de rápido desenvolvimento, pertencente à família Cyperaceae e ao gênero Cyperus. Produz pequenos tubérculos de alto poder regenerativo (um único tubérculo cortado pode dar origem a várias plantas) ricos em fitormônios. Essa alta quantidade de fitormônios faz com que a planta seja usada para a produção e enraizamento de outras plantas, principalmente por estaqueamento.

Infelizmente, é uma erva daninha de difícil controle e, consequentemente, um saco de controlar quando há uma infestação.

Bom, pelo menos agora você pode tirar proveito disso, dependendo do caso.

Curiosidades

Proveniente da Índia, é considerada uma das espécies vegetais de maior distribuição no mundo. Está presente em todos os países de clima tropical e subtropical e em muitos de clima temperado. No Hemisfério Norte ocorre a partir do sul dos Estados Unidos e da Europa, aumentando sua presença em direção aos trópicos.

Aqui no Brasil, como a maioria de vocês deve ter notado, ocorre praticamente em toda a extensão territorial.

A grande sacada da tiririca é sua enorme capacidade de multiplicação, podendo formar até 40 toneladas de matéria vegetal por hectare. Ou seja, uma praga. Para isso, extrai o equivalente a 815 kg de sulfato de amônio, 320 kg de cloreto de potássio e 200 kg de superfosfato por hectare, calculados para 30 toneladas de massa vegetal.

Ácido Indol Acético (AIA)

Este é o cara central em toda a questão de utilizar ou não utilizar a calda em qualquer orquídea. Uns dizem que não há problema, outros dizem que temos que ter cuidado com a concentração ao AIA, pois pode queimar raízes e até matar a planta.

O AIA age como um fitorregulador. Fitorreguladores são substâncias utilizadas para interferir no metabolismo (anabolismo e catabolismo) dos vegetais. Os mais conhecidos são hormônios, tanto nas formas naturais (como o AIA) quanto sintéticas. Eles são utilizados para induzir o crescimento de partes ou o todo da planta.

Uso

Quando aplicado diretamente no rizoma, é absorvido e desencadeia processos de formação de calos, que são precursores na formação de raízes. É importante salientar novamente que doses excessivas podem acarretar em inibição da formação de raízes. O ideal é utilizar apenas no (re)plantio de suas orquídeas, ou seja, uma vez só, para dar aquele empurrão que a planta precisa.

Plantas bem adubadas e com substratos arejados não terão problemas de falta de raízes, então não se justifica a aplicação de estimulantes radiculares.

Receita

Existem algumas receitas por aí que usam uma quantidade bem grande de titirica para fazer a calda (do tipo 1 quilo de batatas para 1 litro de água). Como sei que não é fácil conseguir tanto material assim e a alta concentração pode ser prejudicial a planta, vamos fazer uma receita mais básica:

  1. Colha toda tiririca que conseguir (ou junte apenas uma porção generosa, se você tem bastante disponível);
  2. Lave bem e retire toda a terra, deixando apenas a planta;
  3. Junte as folhas e batatinhas no liquidificador e cubra todo material com água;
  4. Bata bem.

Esta calda poderá ser guardada em recipiente escuro, não transparente, pois o ácido indol-acético perde a sua propriedade se for exposto a luz, por até 20 dias.

Como utilizar

Você poderá banhar suas plantas com a calda. Alguns deixam por alguns minutos de molho na calda, outros apenas pulverizam. Fica ao seu critério. É possível, após alguns dias, repetir o processo.

Referências

  • greenme.com.br
  • bonsai.andretoledo.com.br
  • eventosufrpe.com.br
  • aprendendocomasorquideas.blogspot.com.br
  • comofazermudas.com.br
  • arbbis.com
  • mvlocatelli.blogspot.com.br

Abraços!

Utilização do fertilizante Osmocote nas orquídeas

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Falando um pouco sobre adubos, recentemente comecei a usar Osmocote em algumas plantas para verificar os resultados. Acho que vai ser bastante promissor.

Basicamente, a ideia aqui é aproveitar a nebulização diária que estou fazendo (que você pode conferir no post que fiz sobre o sistema que irrigação automático de meu orquidário clicando aqui) e liberar lentamente uma dose extremamente homeopática de adubo para as plantas. Desta forma, diariamente as plantas terão três elementos em sua rotina:

Além disto, a adubação tradicional, quando lembro, é mantida. Mas com todo o procedimento acima, ela se torna menos necessária, tanto que a concentração do adubo que uso é bem menor.

Enfim, o que o Osmocote pode ajudar em seu cultivo?

Osmocote: o que é?

O Osmocote é fabricado pela empresa americana Scotts e seu nome tem como origem o processo biológico conhecido como “osmose”.

O Osmocote é um tipo de fertilizante de liberação lenta, normalmente apresentado em formato de grão/cápsula. Esse grão funciona como uma cápsula de sistema osmótico, ou seja, na medida em que entra água em seu interior, sai o fertilizante, que é lentamente expulso de seu interior. O Osmocote possui composições diferenciadas em sua fórmula e no tipo de camada protetora da cápsula. Assim, o tempo de liberação dos nutrientes da cápsula pode variar de 3 a 14 meses, de acordo com o material que envolve a cápsula.

Como a liberação é lenta, o Osmocote é recomendado para todas as fases de crescimento e manutenção dos seres vegetais, podendo variar apenas a sua composição de acordo com a idade da planta. Como ele possui uma liberação gradativa não há o risco de queimar as raízes das plantas, consequência comum de sobrecarga de adubação com nitrogênio em um único dia.

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Osmocote e nada mais.

Após a liberação de todos os nutrientes, a cápsula do Osmocote terá apenas água em seu interior, evidenciando que os nutrientes foram todos utilizados e no final do ciclo a água da irrigação ocupou seu lugar. Por ser biodegradável, não há a necessidade de se retirar as cápsulas já utilizadas do substrato, pois a resina que as reveste se dissolverá com o tempo. O tempo de duração de cada tipo de Osmocote é indicado na embalagem.

Segundo o fabricante, o produto também pode ser aplicado em solos úmidos, pois uma vez aplicado ao solo, o Osmocote só absorverá a umidade da terra quando a temperatura chegar aos 50º C. Isto quer dizer que a irrigação sobre os grãos torna-se essencial para que as cápsulas realizem a absorção de umidade capaz de penetrá-las e, consequentemente, liberar os nutrientes para a planta.

É interessante observar que a tecnologia aplicada no Osmocote promove a adequada absorção de água em qualquer situação. Mesmo imersa dentro de um recipiente com água, a quantidade absorvida por cada cápsula será a mesma de uma irrigação normal. Diferentemente dos revestimentos quebradiços dos antigos adubos de liberação lenta, a sua cápsula biodegradável promove a completa absorção e durabilidade do efeito.

Osmocote: composição

A composição do Osmocote, como todo fertilizante, varia de acordo com a fórmula. Neste caso, varia sempre no NPK, indicado no nome do produto. O Osmocote® Plus 15-9-12, por exemplo, possui os seguintes elementos:

Análise – 15-9-12
Nitrogênio (N) 15%
Fosfato (P) 9%
Potássio (K) 12%
Magnésio (Mg) 1,3%
Enxofre (S) 5,9%
Boro (B) 0,02%
Cobre (Cu) 0,05%
Ferro (Fe) 0,46%
Manganês (Mn) 0,06%
Molibdênio (Mo) 0,02%
Zinco (Zn)  0,05%

Este é o que tenho utilizado em minhas plantas.

Como referência, um Osmocote 10-10-10 mudaria somente os macronutrientes, o NPK.

Osmocote: como utilizar

O Osmocote é encontrado em diferentes formulações de NPK e é necessário possuir um conhecimento mais técnico sobre o tipo de NPK necessário para cada fase da planta. Por exemplo, um adubo com o N (Nitrogênio) elevado promoverá o crescimento acelerado da planta, entretanto, poderá promover a queima de folhas e raízes. Na dúvida, utilize valores balanceados (como por exemplo 10-10-10 ou 20-20-20) e sempre em pequena quantidade, testando gradativamente a quantidade necessária para a planta. No caso do Osmocote, não existe risco de superfertilização, pois a liberação dos nutrientes é gradativa. Portanto, dosagens maiores podem ser aplicadas sem muito risco. Entretanto, sempre é bom preservar, cuidar e economizar, utilizando sempre a dosagem recomendada na embalagem do produto.

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No cachepot.

É importante saber quanto dura o Osmocote em suas plantas. Como isto varia de acordo com a fabricação e a temperatura, o ideal é consultar a embalagem do produto. Como exemplo, eis a longevidade Osmocote® Plus 15-9-12 – 3 a 4 meses – e do Osmocote® Plus 15-9-12 – 8 a 9 meses.

Longevidade média do Osmocote® Plus 15-9-12 – 3 a 4 meses – de acordo com a temperatura do solo:
15ºC 21ºC 26ºC 32ºC
4 a 5 meses 3 a 4 meses 2 a 3 meses 1 a 2 meses
Longevidade média do Osmocote® Plus 15-9-12 – 8 a 9 meses – de acordo com a temperatura do solo:
15ºC 21ºC 26ºC 32ºC
9 a 10 meses 8 a 9 meses 6 a 7 meses 5 a 6 meses

A quantidade utilizada depende muito do tipo de adubo escolhido. Existem várias “receitas” de utilização na Internet. A mais básica – e recomendada – é (utilizando o Osmocote® Plus 15-9-12 como referência):

Aplicação
Osmocote® Plus 15-9-12 – 3 a 4 meses Osmocote® Plus 15-9-12 – 8 a 9 meses
Gramas/litro 1,8 5,0
Gramas/cm3 0,0018 0,005

Há quem use de outras formas, como por exemplo um genérico 3 gramas por litro de substrato. O importante é estar atento ao tempo de vida do fertilizante e providenciar a reposição quando este estiver acabado.

Usa o produto? Deixe seu comentário!

Abraços

Referências

  • tudosobreorquideas.com.br
  • emporiodassementes.com.br
  • lojadasmudasesementes.com.br
  • liscampo.pt

Por que minha orquídea não floresce novamente?

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Esta é uma questão fácil e que não demanda tantas explicações: como todas as plantas, as orquídeas precisam de luz suficiente para produzir flores.

A luz insuficiente é a causa mais comum da falta de flores nas orquídeas. Para saber se a luz é suficiente para sua planta, primeiro procure saber o nome dela. Sabendo o nome de sua orquídea, poderá procurar fontes confiáveis de informações e então entender seu cultivo, o que abrange a quantidade de luz que a orquídea necessita.

Em segundo lugar, outra forma fácil de tentar entender quanto de luz sua orquídea precisa é observando a cor da sua folha. Basicamente, a cor da folha é um forte indicador se a quantidade de luz é adequada para aquela determinada espécie. Claro que com espécies mais exóticas, em que as folhas já são diferentes por si só, isto não funcionará. Entretanto, a regra geral é que o verde escuro exuberante e rico da maioria das plantas de nossas casas não é desejável em folhas de orquídeas. Uma cor verde gramada (verde claro ou médio com tons amarelados) significa que a planta está recebendo luz suficiente para florescer.

Abraços

Orquídea Dracula no EcoTronco

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Hoje passei uma tarde agradabilíssima em meu orquidário cuidado de uma das espécies que mais gosto: Dracula.

Para quem acompanha este blog desde o início, isto não é novidade. Dracula e Masdevallia são minhas espécies favoritas. Já tive muitas plantas e, infelizmente, por problemas com meu orquidário antes desta última reforma (frio, doenças, seca, chuva, de tudo um pouco), acabei perdendo a grande maioria.

Agora, com um orquidário melhor construído, posso voltar a ter estas magníficas espécies e mostrá-las aqui para vocês. Como primeiro passo, quis colocá-las no EcoTronco dos meus amigos do Fabergé Orquídeas, pois acredito muito neste produto. Acabei dividindo as 12 mudas em duas partes para colocar nos EcoTroncos e em caixetas, afinal, quero curtir as diferenças e os resultados. Além disto, são mudas grandes, que permitem este tipo de manejo. Bom, ao longo do trabalho fui colocando tudo no Instagram, mas sei que muitos não o usam ou não me seguem no Instagram (vai lá e me segue, oras), portanto resolvi montar este post apenas para mostrar como fiz e ter isto registrado para, dentro de alguns meses, poder comparar os resultados.

Antes das fotos, um videozinho meio que explicativo de como ficou e o que espero do plantio, postado no meu canal do YouTube (é o do Instagram, mas como nem todos tem, coloquei no YouTube…):

Bom, vamos à sequência.

Primeiramente, eu imprimo todas as etiquetas que vou utilizar. Faço isto utilizando uma Rotuladora (se quiser saber mais, pode clicar aqui – o post é antigo mas dá para ter uma ideia):

Primeiramente eu imprimo todas as etiquetas

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

Quando estão prontas, ficam assim:

E é assim que eu faço…

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Orquídeas separadas, EcoTroncos também:

Que o trabalho comece! #ecotronco #dracula #masdevallia #orquidea #orchid

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Algumas vieram até com haste floral:

Algumas estão até com haste floral #dracula #orquidea #orchid

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Um outro exemplo de como ficam as minhas plaquinhas:

 

Orquídeas devidamente divididas: as maiores vão para o EcoTronco, as menores para os cachepots (semana que vem):

Divisões… Quero cultivar no ecotronco e no cachpot e estudar as diferenças. #dracula #Orchid #orquídea

Uma foto publicada por orquideas.eco.br (@orquideas.eco.br) em

 

Por fim, todas elas plantadas – com um pouquinho de musgo chileno para ajudar – (foto e vídeo):

Por enquanto é isto. Em breve postarei o desenvolvimento para que todos possam comparar os resultados.

Referência

  • fabergeorquideas.com.br

Abraços!

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